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5 motivos para realizar um mapeamento genético

5 motivos para realizar um mapeamento genético

12/05/2021 Divulgação

Especialista apresenta os principais benefícios para a saúde ao fazer um mapeamento genético com um teste de DNA; exame preventivo é completo e dura a vida toda.

5 motivos para realizar um mapeamento genético

Os exames de DNA têm se popularizado muito nos últimos anos. E uma das principais motivações daqueles que procuram pelo tipo de teste é descobrir propensões a doenças mais graves e prevenir com tratamento, ou então saber quais são suas origens familiares. Mas, apesar de estas descobertas serem muito importantes, os mapeamentos genéticos vão muito além e conseguem detectar características específicas de cada pessoa e a partir dessas informações é possível ajustar o melhor tratamento clínico, alimentação ou até mesmo identificar questões emocionais e psicológicas. 

Para entender melhor a importância de realizar um mapeamento, o Dr. Euclides Matheucci Jr., co-fundador e Diretor Científico do laboratório DNA Consult, apresenta os principais benefícios do exame. “Nosso código genético possui mais de três bilhões de bases (A, C, G e T), que compõem o DNA e que fazem uma pessoa ser diferente da outra. Essas bases determinam se uma pessoa vai ter um cabelo liso, cacheado, predisposição à doenças, ou deficiência de certa vitamina, por exemplo. O mapeamento genético  trabalha justamente lendo o nosso DNA e entendendo quais são os impactos que essas variantes, essas letrinhas, trazem para o nosso metabolismo, fisiologia, musculatura e nutrição”, destaca. 

1. DNA como ferramenta de autoconhecimento

Atualmente, as pessoas recorrem a diversas ferramentas de autoconhecimento, como: terapia, meditação, retiros espirituais ou até mesmo astrologia. Mas o que pouco se fala é que o conhecimento do código genético é uma ferramenta que consegue entregar todas as informações personalizadas.  “Um mapeamento genético oferece a oportunidade de um indivíduo ser mais saudável com melhor qualidade de vida, na medida que ele conhece as suas suscetibilidades e características, pode escolher o melhor caminho'', explica Matheucci.

2. Prevenção à doenças graves

De acordo com o especialista, o tratamento preventivo garante melhores chances de cura em casos de doenças graves. “Se um paciente descobrir que tem uma predisposição a uma doença, ele vai começar a acompanhar sua saúde com mais cuidado, consultando um especialista na doença específica buscando o diagnóstico precoce, prevenção e tratamento. Se ele não tem informação genética, não vai se cuidar de forma preventiva. O tratamento preventivo traz maior chance de cura e pode até evitar que a doença se instale”, afirma.

“A medicina curativa, que é a que mais conhecemos e utilizamos, nos oferece tratamentos e remédios que cuidam somente dos sintomas, mas dificilmente das causas de um problema.  A medicina preventiva é a maneira de se ter uma vida mais longa e mais saudável, completa o especialista.

3. Ajuda em questões psíquicas 

A saúde mental tem sido debatida constantemente nos últimos anos. Estima-se que 1 bilhão de pessoas possuam transtornos mentais na América, segundo dados da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e a pandemia acabou agravando ainda mais essa situação. O diagnóstico por meio do mapeamento genético consegue prever e/ou identificar inúmeros fatores psíquicos, incluindo características psicológicas, como: vulnerabilidade ao estresse, sensibilidade à dor e questões ligadas à memória e atenção, e também distúrbios neurológicos que incluem: propensão a Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), Alzheimer ou Doença de Parkinson, Depressão e Ansiedade, além de possíveis suscetibilidades ao alcoolismo e outras dependências. 

“Com a identificação prévia destas características e suscetibilidades, o paciente consegue iniciar um tratamento psicológico adequado, que pode incluir o uso de medicamentos ou aplicação psicoterápica. Infelizmente, a saúde mental ainda é muito negligenciada no mundo e por isso ter essas informações acessíveis contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população”, declara. 

4. Alimentos e exercícios físicos adequados ao seu código genético

A preocupação com alimentação equilibrada e nutritiva somada à prática recorrente de atividades físicas é uma das principais bases para um estilo de vida saudável. Mas o nosso DNA consegue entregar informações valiosas sobre qual tipo de alimento ou exercício é o mais adequado ao seu organismo. Com esses dados é possível identificar o metabolismo de diversas vitaminas e gorduras, resistência atlética, predisposição a lesões musculares, hábitos alimentares e prevenir doenças como diabetes, colesterol alto e hipertensão. 

“Por exemplo, muitas pessoas apresentam intolerância à lactose. Se um indivíduo não tem conhecimento disso e consome leite e derivados a vida toda, isso pode acarretar uma inflamação e trazer problemas mais sérios. Um mapeamento genético ajuda o paciente a ter um tratamento personalizado, de acordo com suas necessidades ou deficiências”, explica Matheucci.

5. Exame para vida toda

Diferente dos exames de sangue ou eletrocardiograma, em que se é recomendado realizar com regularidade, seja a cada um ano ou dois, o exame de DNA é realizado uma única vez e possui prazo vitalício. Mesmo assim, é importante que o laudo seja revisitado periodicamente. “Frequentemente são publicadas dezenas de artigos científicos relacionados aos marcadores genéticos e como eles afetam a vida de uma pessoa, por isso a revisita aos seus dados genéticos é tão importante. Recomendo uma revisita anual ou bianual, principalmente se o paciente está tentando desvendar um problema específico. Essa revisão do laudo precisa ser feita sempre com um acompanhamento do laboratório e outro laudo será feito com base nas informações novas descobertas em artigos”, recomenda. 

“Se existir uma questão mais complexa descoberta no exame, como  uma predisposição à doença ou deficiência de vitamina, é recomendado procurar um profissional especializado, médico, nutricionista, etc. Mas somente o laudo já é suficiente para o paciente começar a cuidar melhor da sua saúde”, acrescenta.

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Fonte: Equipe Motim



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