Prevenir a morte súbita cardíaca é possível
Prevenir a morte súbita cardíaca é possível
Um em cada dez brasileiros tem algum tipo de arritmia, diz dados da SOBRAC.

A morte súbita cardíaca é provocada, na imensa maioria das vezes, por um infarto agudo do miocárdio e atinge, principalmente, pessoas com mais de 35 anos. No entanto, também pode acometer indivíduos mais jovens em consequência de doenças cardíacas de origem geralmente genética que precipitam arritmias fatais.
Detectar possíveis sinais e chances de desenvolver o problema ainda é um grande desafio, especialmente por atingir diferentes perfis de pacientes, mesmo aqueles que possuem bons hábitos de vida.
Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) indicam que as arritmias cardíacas têm uma alta incidência na população brasileira, sobretudo entre idosos. Ao todo, este descompasso no coração acomete mais de 20 milhões de pessoas e é responsável por mais de 320 mil mortes súbitas todos os anos no Brasil.
Os riscos aumentam com tabagismo, sedentarismo, stress e alimentação inadequada rica em carboidratos e gorduras saturadas. São estes hábitos que sustentam alguns dos principais fatores de risco para a cardiopatia isquêmica, a principal causa de morte súbita cardíaca.
Fatores genéticos também podem influenciar, pois a hereditariedade está presente na cardiopatia isquêmica como herança poligênica. No entanto, as cardiopatias genéticas autonômicas, vinculadas a um único gene e por isso apresentam uma expressão fenotípica mais definida, que ocorrem antes dos 35 anos, são os principais exemplos de morte súbita cardíaca genética.
O gestor do Serviço de Cardiologista do Hospital Mãe de Deus, Dr. Cristiano Jaeger, orienta que revisões periódicas com cardiologistas clínicos devem ser feitas para a identificação do risco de cada indivíduo. “Em pessoas com maiores riscos, a prevenção medicamentosa, bem como a realização de alguns procedimentos cardiovasculares, podem minimi zar o risco da morte súbita cardíaca”.
Sintomas
- Dor, desconforto ou pressão no peito, pescoço, mandíbula ou abdômen superior, com duração de alguns minutos deve induzir o paciente a procurar um serviço de emergência para a realização de um eletrocardiograma e uma avalição clínica.
Fonte: Hospital Mãe de Deus