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Inovação alinhada à computação em nuvem e segurança da informação na economia de Minas Gerais

Inovação alinhada à computação em nuvem e segurança da informação na economia de Minas Gerais

25/09/2020 Thiago Ramos

O Estado de Minas Gerais possui a terceira maior participação na economia brasileira, atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo.

Com um ecossistema de inovação em plena expansão e uma fatia expressiva de grandes empresas atuando na região, cresce a preocupação sobre garantir as melhores práticas quando o assunto é segurança cibernética.

E isso se torna um ponto especial de atenção quando se pensa em adoção de tecnologias que usam como base a computação em nuvem, especialmente nas companhias privadas.

Apenas para dar uma dimensão do peso do Estado quando falamos em inovação, Minas Gerais conta hoje com quase 800 startups, e já é o segundo estado com mais empresas focadas em inovação e de base tecnológica.

O dado é da empresa de inovação Distrito, com apoio da consultoria KPMG, que apontou que 782 negócios desse tipo estão em solo mineiro.

Isso é apenas uma demonstração do potencial de mercado em inovação que encontramos hoje, que ainda tem grande potencial de desenvolvimento.

No lado das grandes empresas, o setor de serviços de Minas se destaca. No varejo, por exemplo, cinco das 20 maiores empresas do setor supermercadista brasileiro são do estado mineiro.

Outros setores, como construção civil e financeiro -  especialmente bancos digitais e fintechs -, também se destacam.

Embora o ecossistema de empresas, tanto grandes e consolidadas como jovens e inovadoras, esteja em plena ascensão, ainda há muito a se fazer. O processo de transformação digital dessas companhias caminha a passos largos.

Mas aspectos de adoção de tecnologia em nuvem alinhados à segurança cibernética ainda precisam ser melhor estabelecidos.

Apesar do momento atual ser desafiador, muito por conta da crise causada pela pandemia do novo coronavírus, as organizações já se deram conta que reforçar suas operações digitais é mais do que urgente, é mandatório para continuidade e evolução de seus negócios.

Como consequência disso, a crise atual fez com que a adoção em computação em nuvem fosse acelerada.

Um estudo da empresa de pesquisa de mercado IDC apontou que a partir do impacto da covid-19 e suas implicações, espera-se que o mercado cresça para US$ 18,8 bilhões em 2024 a uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 20,4%.

Isso demonstra que se antes da pandemia já havia preocupações com a adoção e uso de nuvem, com a crise da pandemia isso foi acelerado.

Mas junto com essa aceleração, entra outro fator de suma importância: a segurança da informação e compliance em ambiente de nuvem.

O que estamos observando, pegando como exemplo o grande mercado mineiro, são grandes companhias reavaliando suas estratégias de negócio, posicionamento de marca e atuação, utilizando a computação em nuvem como pilar das mudanças e inovações.

Dessa forma, a segurança e compliance das estruturas em nuvem permitirá que essas companhias tenham visibilidade das suas operações e que, a partir do avanço delas nesse ambiente, as melhores práticas sejam adotadas de forma transparente e natural as novas estratégias de negócios.

Isso faz total sentido, uma vez que o motor de crescimento delas nos próximos anos, especialmente no curto prazo no pós-pandemia, será balizada pela adoção mais intensa da nuvem.

Ao passo que boa parte das companhias de Minas Gerais observam a adoção da nuvem como estratégico para ganho de produtividade e redução de custo, será natural que elas incluam estratégias e serviços de segurança para quem constrói suas operações nesses ambientes - seja pelo aspecto da automatização e descoberta de ameaças como pela proteção de nuvens públicas e privadas.

É importante ressaltar que a migração para o ambiente de nuvem é uma tarefa que requer estratégia, exigindo que padrões de conformidade sejam atendidos.

Ter em mente que a busca por melhores práticas de segurança em nuvem, além de melhora contínua da operação de segurança e do atendimento correto de regras específicas de compliance, são passos essenciais dessa jornada.

O que nós devemos ver nos próximos meses, ainda no gatilho ativado pela crise da covid-19, e também nos anos porvir são os setores que mais possuem aderência à economia mineira buscando essa adoção em computação em nuvem cada vez mais alinhado a compliance e segurança da informação.

Dentre os principais estão o setor de serviço, que giram o motor econômico do Estado, incluindo grandes instituições financeiras, varejo, saúde, mobilidade e logística.

O setor da indústria - especialmente em siderurgia e mineração, que possui atuação fundamental no estado - também fazer parte desse movimento, puxando ainda mais Minas Gerais rumo à inovação e à segurança digital.

Além disso, o poder público mineiro, pelo lado do executivo, legislativo e judiciário, também têm papel fomentador para garantir ao Estado de Minas Gerais o protagonismo na adoção de tecnologias - particularmente nuvem.

Embora já ocorram iniciativas voltadas para o conceito de governos inteligentes em Minas Gerais (cidades como Cofins já adotam plataforma em nuvem para a gestão pública), ainda existe um caminho longo para o amadurecimento na adoção da computação em nuvem e na segurança ampla da informação, que não se limitam apenas a antivírus e antispams.

A esfera pública precisa adotar a mesma mentalidade do setor privado, na busca tanto por eficiência da operação como, sobretudo, na utilização da segurança da informação como ferramenta para melhor experiência do cidadão.

Em suma, o momento é propício para que os agentes econômicos situados em Minas Gerais possam cada vez mais buscar a inovação, o ganho de produtividade, a redução dos custos e maximização dos resultados e, acima de tudo, fornecer uma experiência diferenciada e segura para o seu público.

Isso passa por transformar computação em nuvem e segurança da informação em aliados e não em limitadores do negócio, usando a transformação digital como fonte de valor e inovação para o produto final e para a jornada do cliente.

A despeito da crise, as companhias presentes em solo mineiro possuem grande viés inovador. Aqui em Minas, podemos esperar grandes avanços e ideias que servirão como padrão para o cenário nacional no pós-pandemia e nos anos à frente.

* Thiago Ramos é especialista em gestão em tecnologia da informação e Regional Account Manager para Minas Gerais da Trend Micro, líder global em cibersegurança e segurança em nuvem.

Fonte: Igor Reis



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