A paisagem é grande estrela dessa aventura. Na região do Himalaia, estão as montanhas mais altas do mundo, entre elas o Everest com 8.848 metros de altitude.
O trekking já se inicia a 2.500 metros e por quatro dias o que se vê são florestas e cachoeiras. Depois a vegetação vai se tornando rasteira e surgem as fantásticas montanhas e vales nevados. O silêncio absoluto domina.
As trilhas são as mesmas usadas há centenas de anos pela população local, pois caminhar é a única forma de locomoção no acidentado relevo das montanhas. O idioma oficial é o nepali, mas existem cerca de 36 grupos étnicos distintos falando mais de 50 dialetos.
Ao longo do caminho, nos pequenos povoados, encontra-se uma população alegre e gentil e uma cultura pouco influenciada pelo ocidente. O cumprimento usual é namaste, que significa "O Deus que há em mim saúda o Deus que há em você". Tanta espiritualidade emociona os viajantes.
Interessante que mesmo vivendo com em condições adversas, com o frio que chega a 20 graus negativos, são felizes. Plantam centeio, batatas e arroz e criam ianque, um tipo de boi peludo para puxar carroças. Também aproveitam o leite do animal e fazem manteiga. A principal indústria é de tapetes para exportação produzidos em pequena escala.
A aventura começa com um vôo de 20 horas São Paulo- Nova Délhi, na Índia, com uma escala de três horas em Paris ou Frankfurt.
"É o lugar mais bonito do planeta", diz o fotógrafo Franklin Nolla que já foi ao Nepal cinco vezes, a mais recente em outubro do ano passado.