Quando você começar a comparar tudo o que compra no mercado referente a sua alimentação diária com o que consome em um restaurante, se tiver o hábito de comer fora todos os dias, perceberá que a conta do restaurante te custará bem mais do que a do mercado!

O motivo disso foi explicado pelo IBGE, que apresentou dados de queda de inflação nos índices oficiais nos preços dos alimentos. Mas, para fazer comida, os restaurantes possuem alguns outros gastos como água, energia e gás, os quais estão cada vez mais caros desde 2017.

Considerando essas e outras questões - como economia de tempo e incentivar o prazer de cozinhar -, é totalmente compensatório para um funcionário receber o vale alimentação.

Quanto custa comer fora?

Uma pesquisa realizada em 51 municípios em todas as regiões do Brasil, realizada pela Associação das Empresas de Benefício ao Trabalhador (ABBT), indica que o custo médio de uma alimentação em bares ou restaurantes pode custar a partir de R$34 - incluindo prato principal, bebida, sobremesa e um cafézinho.

Esse gasto durante os 22 dias de trabalho no mês implica em gastar 80% de um salário mínimo. Para quem desfruta do benefício vale refeição é comum gastar todo limite até a metade do mês!

Por mais que o vale refeição tenha reajustes positivos, o peso da inflação e aumento de preços em estabelecimentos que servem refeições fazem com que o acréscimo do cartão de refeição não seja tão significativo.

Podemos exemplificar com a seguinte situação: se uma categoria de profissionais receber um reajuste de um pouco mais de 14% e o valor do cartão refeição passar de R$350 para R$400, o benefício vale alimentação ainda será mais favorável. Isso porque um almoço que custava cerca de R$11, passou a custar R$17 e o gasto mensal de continuar almoçando todos os dias fora de casa será superior a adição do reajuste.

Como economizar dinheiro e aproveitar os benefícios?

Tudo isso não se trata de uma campanha contra o VR, pelo contrário, é um incentivo para que todos passem a usá-lo com sabedoria e aproveitem também outros benefícios como o ticket alimentação.

Fazer o benefício de refeição durar o mês inteiro pode ser um desafio para alguns, mas não é impossível.

O primeiro passo é fazer as contas e começar a montar um planejamento financeiro mensal. Basta calcular o valor total deste benefício e dividir pela quantidade de dias de trabalho no mês para ter como resultado a quantia que pode ser gasta diariamente.

Tendo essa referência, é possível que qualquer indivíduo se administre melhor quando for tomar decisões na hora de escolher um lugar para almoçar ou passe a preparar suas refeições usando o cartão de vale alimentação.

Dessa forma será mais fácil de fazer render tanto o cartão de alimentação quanto o de refeição, além de melhorar os hábitos alimentares e ganhar mais tempo na rotina!

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