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Agro mineiro exporta US$ 10,7 bilhões de janeiro a setembro

Agro mineiro exporta US$ 10,7 bilhões de janeiro a setembro

21/10/2023 Divulgação

No acumulado do ano, segmento exportou 695 diferentes produtos para 182 países.

Agro mineiro exporta US$ 10,7 bilhões de janeiro a setembro

O volume exportado pelo agronegócio mineiro cresceu 12%, no período de janeiro a setembro, alcançando 12,1 milhões de toneladas. O destaque foi o segmento dos produtos florestais, que segue em ritmo acelerado de vendas, e registrou recorde no período.  

“As vendas externas de celulose, madeira, papel e borracha somaram US$ 823 milhões e 1,3 milhão de toneladas, com aumento de 29% na receita e de 22% no volume. Esse resultado se deve, principalmente, ao desempenho das vendas de celulose”, detalha o subsecretário de Política e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Caio Coimbra. 

Os principais países compradores de produtos florestais de Minas Gerais foram: China, Japão, Estados Unidos, Países Baixos, Itália e Indonésia. 

No período de janeiro a setembro, 695 diferentes produtos do setor agropecuário mineiro foram enviados para 182 países. Os principais destinos foram a China (35%), EUA (8%), Alemanha (6%), Japão (4%) e Itália (4%). O preço médio dos produtos exportados foi negociado em torno de US$ 880,39 a tonelada. 

Complexo Sucroalcooleiro 

O complexo sucroalcooleiro representou 12% das vendas do agronegócio mineiro. Açúcar, álcool e demais açúcares renderam ao estado US$ 1,3 bilhão. O bom resultado foi puxado, principalmente, pelo açúcar que representou 92% das vendas do setor, alcançando US$ 1,2 bilhão. Os preços médios do açúcar subiram em setembro, mesmo em meio à boa evolução da safra 2023/24 e com a maior produção de açúcar. 

Preços 

Em relação ao valor, as exportações totalizaram US$ 10,7 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, com queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior.  

Em relação ao mês de setembro, o valor exportado alcançou US$ 1,1 bilhão, com o embarque de 1,2 milhão de toneladas. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 21% nos preços e queda de 6% no volume embarcado. 

Café 

Principal produto de exportação do agro mineiro, o café registrou redução da receita em virtude da queda nos preços, principalmente. Nos nove primeiros meses do ano, a receita alcançou US$ 3,8 bilhões, com o embarque de 17 milhões de sacas. Os dados apontam queda de 23% no valor e 16% no volume.  

Os principais compradores de café do estado foram Estados Unidos (US$ 664 milhões), Alemanha (US$ 577 milhões), Itália (US$ 346 milhões), Japão (US$ 278 milhões) e Bélgica (US$ 247 milhões). 

É esperada uma recuperação para o desempenho do café, que representou 36% do valor total exportado no período. A safra 2023 deve alcançar cerca de 28,3 milhões de sacas, com aumento de 29% em relação à safra anterior. Esse bom desempenho se deve ao aumento de 6,5% na área em produção, ao ganho de 21% na produtividade e, principalmente, às melhores condições das lavouras após as últimas safras, caracterizadas por climas adversos.  

Complexo Soja 

O complexo soja (grãos, farelo e óleo) alcançou a receita de US$ 3,1 bilhões, com o embarque de 5,9 milhões de toneladas. O setor registrou crescimento de 14% no volume e queda de 2% no valor. A soja em grãos, principal componente desse segmento, segue com bom ritmo de vendas, impulsionadas pelas compras da China (80%), Tailândia (5%), Irã (5%), Argentina (3%) e Taiwan (2%). 

A crescente demanda por alimentos e biocombustíveis contribui para a expansão constante das exportações de soja. Porém, os preços da soja caíram no mercado brasileiro em setembro. A queda esteve atrelada à desvalorização externa e ao elevado remanescente da safra 2022/23 no Brasil. 

Carnes 

O setor de carnes registrou receita de US$ 1 bilhão para um volume de 318 mil toneladas, representando 10% das vendas do agronegócio de Minas Gerais. O segmento de carne bovina seguiu o cenário de desaceleração da demanda pelo mercado chinês, registrando recuo de 33% no valor e 12% do volume. 

Por outro lado, as carnes de frango, que representaram 28% das vendas do segmento, seguiram em alta, contabilizando US$ 286 milhões e 146 mil toneladas, com a valorização de 8% na receita e de 14% na quantidade vendida. 

A carne suína também obteve performance positiva, somando US$ 37 milhões e 16 mil toneladas, com aumento de 18% na receita e 8% no volume.

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Fonte: SECOM - Superintendência de Imprensa



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