IEF e Ibama esperam triplicar áreas de soltura de animais silvestres até 2024
IEF e Ibama esperam triplicar áreas de soltura de animais silvestres até 2024
Nos ambientes, os bichos passam por aclimatação até poderem voltar a seu habitat natural.
O Instituto Estadual de Florestas (IEF) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) pretendem, até 2024, cadastrar mais 100 propriedades rurais como Áreas de Soltura de Animais Silvestres (Asas), cuja gestão será compartilhada entre os dois órgãos ambientais. Atualmente estão aptas para uso um total de 52.
As Asas propiciam o retorno de animais silvestres reabilitados nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) e no Centro de Triagem e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) para seus ambientes naturais.
Esses animais chegam aos Centros de Triagem apreendidos, sendo a maioria vítimas de tráfico ou de posse em cativeiro irregular. Os demais são entregues voluntariamente ou são recolhidos por se encontrarem em situação de risco ou feridos. Nessas estruturas, eles são identificados e passam por triagem, marcação, manejos alimentares e sanitários, avaliação clínica, física e comportamental, diagnóstico, tratamento e reabilitação.
Nas áreas de soltura, os animais passam por uma etapa de aclimatação até serem finalmente soltos em seu ambiente natural. Segundo o superintendente do Ibama em Minas, Ênio Fonseca, esse processo é conduzido para gerar o menor nível de transtorno possível nos bichos. “Eles são libertados sempre priorizando o seu bem-estar e a chance de cumprirem o seu importante papel na manutenção do equilíbrio ecológico”, explica.
Fonte: Agência Minas