Pesquisa aponta que ferramentas digitais são vistas negativamente pela população
Pesquisa aponta que ferramentas digitais são vistas negativamente pela população
Brasileiros se mostram divididos quanto aos impactos do mundo digital em seus futuros.
Uma pesquisa realizada pela Bloomers, consultoria que atua no desenvolvimento de marcas, culturas e negócios, aponta a desconfiança dos brasileiros em relação às novas tecnologias e ferramentas digitais, ainda que acreditem que elas possam oferecer benefícios para seus futuros.
A pesquisa, realizada com 470 pessoas entre 16 e 50 anos em todo o Brasil, revelou que 71% das pessoas acreditam parcial ou totalmente que as redes sociais podem ser um vício que prejudica a vida, enquanto 53% acreditam que estas ferramentas ajudarão a aumentar as ocorrências de transtornos mentais e perigos para a saúde mental. Do total de entrevistados, 31% expressaram a vontade de abandonar as redes, mas sem sucesso, enquanto 40% relataram ter abandonado parcialmente seus perfis.
Nesse sentido, a pesquisa apontou as cinco marcas de tecnologia que as pessoas mais desconfiam. As principais redes sociais aparecem entre as mais citadas: TikTok (40%), Tinder (33%), Facebook (28%), X (Twitter) (27%) e Telegram (26%).
Em relação ao mercado de trabalho, os entrevistados também não se mostram otimistas. Ainda que 30% das pessoas acreditem que as marcas devam investir em tecnologias que aumentem os postos de trabalho, 41% dos entrevistados acreditam que, de fato, a tecnologia diminuirá as oportunidades de trabalho e 20% creem que o avanço tecnológico trará eliminação de vagas e desemprego generalizado.
Por outro lado, também há perspectivas positivas em relação às tecnologias. Ao todo, 64% dos entrevistados se sentem entusiasmados com as possibilidades tecnológicas no futuro, enquanto 42% creem que as tecnologias trarão avanços na educação e saúde que beneficiarão igualmente toda a população, independente de classes sociais.
Entre as marcas de tecnologias citadas como mais confiáveis estão WhatsApp (55%), Instagram (32%), YouTube (21%), Amazon (18%) e Netflix (16%).
“Ainda que parte das pessoas possam ter perspectivas positivas, ainda há muita desconfiança em relação ao papel da tecnologia e isso influencia na maneira como as pessoas enxergam algumas marcas desse segmento. As marcas devem passar por uma reflexão extensa sobre a vocação e a responsabilidade de seus negócios diante de seus ecossistemas para modelar ofertas que atuem como um apoio efetivo para a resolução de temas críticos e com fundo histórico e contínuo para a sociedade. Não existe marca efetiva que não se paute pela necessidade de quem está ao seu redor - principalmente porque os consumidores estão em busca de conexões e pedem pela ajuda das organizações”, comenta Ivan Scarpelli, sócio-fundador e CEO da Bloomers.
Para mais informações sobre ferramentas digitais clique aqui...
Fonte: Bloomers