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Os impactos de trabalhar quatro dias na semana. Será que o Brasil está preparado?

Os impactos de trabalhar quatro dias na semana. Será que o Brasil está preparado?

02/06/2023 Divulgação

Nos últimos anos, tem havido um crescente debate sobre a possibilidade de reduzir a semana de trabalho para quatro dias, em vez dos tradicionais cinco.

Essa mudança radical na estrutura de trabalho para alguns setores, levanta questões importantes sobre os impactos que uma semana de trabalho mais curta pode ter na produtividade, na saúde dos funcionários e no equilíbrio entre o que acontece “em casa” e “na empresa”(ou como antigamente chamávamos de vida pessoal e profissional e hoje já sabemos que a vida é uma só).

Uma das principais vantagens de adotar esse modelo é justamente a possibilidade de melhorar esse equilíbrio entre as “duas” vidas. Com um dia, os colaboradores têm mais tempo para se dedicar a atividades fora do ambiente profissional, como passar tempo com a família, praticar hobbies, exercitar-se e descansar. Isso pode resultar em pessoas mais felizes, mais motivadas e menos propensas a esgotamento ou burnout.

Além disso, uma semana de trabalho mais curta pode ter benefícios para a saúde. O estresse crônico e a falta de tempo livre são fatores conhecidos por contribuir para problemas de saúde física e mental. Ao permitir um dia extra para descanso e recuperação, existe a oportunidade de se recuperar totalmente do estresse acumulado e manter uma saúde mais equilibrada. Isso pode resultar em menos faltas por doença, menor rotatividade e um ambiente de trabalho mais saudável e produtivo.

Mas será que isso é sustentável para todos os modelos de negócio? Essa redução pode trazer muitos desafios para as empresas. O sucesso desse modelo, a meu ver, dependerá muito da cultura que a empresa tem. Se existe uma cultura de confiança e liberdade, a possibilidade de sucesso aumenta, já se é uma cultura de pressão e controles excessivos, essa implantação pode ser mais difícil.

Uma das principais preocupações é a possível queda na produtividade. Com menos horas de trabalho disponíveis, há o risco de uma menor realização de quantidade de tarefas. No entanto, estudos recentes mostram que, quando o time está mais satisfeito e equilibrado, sua produtividade pode aumentar durante o período de trabalho reduzido. Além disso, a adoção de tecnologias e práticas de trabalho mais eficientes pode ajudar a compensar a redução no tempo de trabalho.

Outra preocupação é o impacto econômico dessa mudança. Uma semana de trabalho de quatro dias pode levar a uma redução na produção econômica e potencialmente afetar negativamente a competitividade das empresas. No entanto, é importante considerar os possíveis benefícios a longo prazo, como a redução dos custos associados à saúde dos funcionários e à rotatividade, bem como o aumento da satisfação e do engajamento dos funcionários, que podem resultar em maior eficiência e lucratividade.

Ainda são necessários estudos e testes para entender os impactos positivos e negativos de uma mudança, porém, destaco as mudanças positivas que vemos em outros países que já estão adotando esse modelo, incluindo melhor equilíbrio entre as nossas “vidas”, melhoria da saúde e aumento da produtividade. Também é necessário considerar cuidadosamente os desafios potenciais, como a necessidade de ajustar a carga de trabalho e o impacto econômico. Um estudo cuidadoso e uma abordagem flexível são essenciais ao considerar a implementação de uma semana de trabalho mais curta, para que os benefícios possam ser maximizados e os desafios mitigados.

* Alexandre Slivnik é diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA) e Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD).

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Fonte: Carolina Lara Comunicação



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