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Por que brasileiros são escolhidos para cargos de chefia em outros países?

Por que brasileiros são escolhidos para cargos de chefia em outros países?

28/04/2022 Silvana Piñeiro Nogueira

Desde janeiro, executivos brasileiros têm assumido cargos globais em companhias multinacionais, inclusive nas gigantes alemãs.

Esse é o caso, por exemplo, de Priscilla Cortezze, que passou a ser responsável pelas atividades de comunicação externa global do Grupo Volkswagen, e de Malu Weber, primeira mulher a ocupar uma cadeira no comitê de líderes de comunicação global da Bayer.

Além delas, outros profissionais brasileiros também têm se destacado internacionalmente. Pedro Alves assumiu a vice-presidência de comunicação global da Mastercard com foco em Tecnologia e Operações verticais; a diretora de sustentabilidade da Natura, Denise Hills, foi escolhida recentemente como liderança sustentável pela SDG Pionner Brasil 2022 da ONU e, desde fevereiro, a pernambucana Juliana Coelho é head global do modo de produção da Stellantis, marca nascida da megafusão da Fiat, Chrysler, Peugeot e Citroën.

Mas o que têm os brasileiros para atrair a atenção do board das multinacionais? Bem, é preciso lembrar que, com a pandemia, as fronteiras mercadológicas de recursos humanos foram rompidas.

Hoje, um profissional pode tranquilamente morar na Alemanha e gerenciar uma equipe no Brasil ou em Cingapura – basta ter competência e conhecimento adequado para a função.

Esse novo cenário abriu portas e estendeu fronteiras para os brasileiros que são conhecidos pela sua capacidade de relacionamento e empatia, sua criatividade e, sim, força de trabalho, muitas vezes mais comprometida que a dos estrangeiros.

Fazemos mais que outros povos pelo simples fato de termos aprendido, com as instabilidades econômicas e políticas frequentes no Brasil, a ter jogo de cintura e flexibilidade. Não raro, é nos mercados de comunicação, marketing e manufatura que temos mais sucesso.

Juliana Coelho viajou a Europa para conhecer as 92 fábricas que compõem a Stellantis, com a missão de extrair o melhor de cada uma das marcas e criar o método próprio da nova gigante automotiva. “Teremos que criar metodologias a partir da aplicação dos melhores métodos adotados até hoje pelos dois grupos”, destaca.

Rápida capacidade de adaptação, visão globalizada e digital, além de jogo de cintura são características valorizadas no exterior.

Além disso, importância e tamanho do mercado brasileiro também são fatores que pesam a nosso favor. É preciso muita concentração e sensibilidade para se comunicar com o público brasileiro.

Em março, Malu Weber agiu rapidamente contra comentários homofóbicos recebidos na página do Instagram da Bayer.

A empresa alemã publicou um vídeo de divulgação do novo modelo de trabalho híbrido, o BayFlex, apresentado pelo influenciador Vitor DiCastro.

“O vídeo tem sinergia com a cultura que temos na Bayer ao priorizar uma comunicação clara, leve, engajada e valorizando a diversidade. Assim, a escolha do Vitor foi natural, sendo que ele já fez outros trabalhos com a gente e continuará fazendo”, diz.

Rapidamente, a empresa publicou uma mensagem afirmando que a inclusão e diversidade fazem parte dos seus valores e que, apesar de respeitarem as opiniões diversas, não aceitariam preconceitos e todos os comentários que feriram o uso da plataforma foram apagados.

Para André Sallowicz, diretor de criação da Adam&EveDDB de Londres, para se destacar no meio corporativo internacional não basta saber falar inglês.

“Tem outros códigos, posturas, modo de falar e se comportar que são importantes. As pessoas esperam sua vez para falar, aprendem a ouvir os outros. No Brasil, toda hora tem alguém te zoando”, lembra.

Essa também é a visão de Fernanda Martins, que, há dois anos e meio, mora em Londres e ocupa o cargo de diretora de estratégia da PHD, agência de publicidade do grupo Omnicom.

“A gente não percebe a nossa força. Se aparece um problema para resolver, a gente resolve, sem querer saber se está ou não em nosso ‘job description’.”

Parece que o jeitinho brasileiro está realmente conquistando o mundo!

* Silvana Piñeiro Nogueira é jornalista, mestre em Estudos Políticos pela Sorbonne e pós-graduada em Marketing pela FAE Business School.

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Fonte: Smartcom Inteligência em Comunicação



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