Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A Democracia, infelizmente, venceu!

A Democracia, infelizmente, venceu!

02/11/2014 Roberto Lacerda Barricelli

Presenciamos a festa da democracia, que serve apenas aos que idolatram o estado e dele querem tomar posse, deixando para nós a ressaca.

A democracia é o sistema que institucionaliza o lobby de grupos de interesse ligados aos “donos” do estado, sejam as tais “minorias oprimidas”, como também empresários amigos do rei. A verdade é que a democracia permite a captura do estado por esses grupos e a utilização desse para promover agendas totalitárias. Na democracia uma minoria organizada é capaz de dominar toda a maioria e transformá-la em uma grande massa de manobra, separada em grupos distintos. É a ditadura das minorias pro0movendo a ditadura de uma pseudomaioria.

A desculpa é a promoção dos direitos dos grupos minoritários, contudo, deixam de fora dessa equação justamente a menor minoria existente: o indivíduo. Não há mais indivíduos sob o regime democrático. Ou você pertence a algum grupo, e de preferência um daqueles que tem a prioridade e amizade do rei, ou será forçosamente jogado em algum grupo, catalogado de acordo com os interesses daqueles que dominam a democracia. Obviamente o catálogo conta com os seguintes grupos: “elite branca”, “burguês”, “coxinha”, “fascista” (?), “machista”, “intolerante” (??), “nazista” (???), “reacionário” e “capitalista”.

Esses são os principais, que podem se subdividir de acordo com a necessidade dos catalogadores, imperadores da desonestidade, a tal ponto, que se você é contra o estado, então, você é fascista (sendo que o fascismo é “tudo pelo estado e para o estado, nada fora do estado”), se você defende determinados valores és intolerante (e serás espancado, achincalhado, etc, por pessoas de determinados grupos apenas por discordarem de você, mas tu que és o intolerante) e se fores contra a ideologia dominante, então, serás nazista (mesmo sabendo que o nazismo é filho de tal ideologia e com ela compactua, sendo exatamente o oposto do que tu defendes).

Esta é a grande e maravilhosa democracia, onde a vontade de uns se sobrepõe a vontade de todos os demais, ignorando-se os valores e desejos individuais. Onde 50,00001% decidem quem governará os demais 49,99999% (na verdade, basta 50% mais 1, ou seja, 50 milhões mais um decidem quem governará os demais 49.999.999). Perceba que não há a opção de não ser governado por ninguém, não há a opção de governar-se a si mesmo, pois és obrigado a escolher alguém que sequer imagina que tu existes, para decidir por você o que é melhor para ti, como se essa pessoa que sequer sabe da vossa existência e ficará praticamente inacessível a ti, seja capaz de decidir por você melhor do que você.

Este sistema necessariamente conduz a um estado totalitário, ao socialismo, através da democratização de tudo e de todos. A democracia no máximo nos dá o direito de tentar escolher nosso algoz, correndo o risco de ter que aceitar que ele seja escolhido por outra pessoa, como ocorreu nestas eleições, com 51% dos eleitores impondo sobre os demais 49% quem deve governá-los, independente da vontade destes. Isso sem contar os 20% que se absteram e os 6% entre brancos e nulos, que claramente não escolheram nenhuma das opções disponíveis. No fim, você não tem sequer o direito de não querer ser governado por ninguém.

*Roberto Lacerda Barricelli é Jornalista, Assessor de Imprensa do Instituto Liberal e Colunista do Clube Farroupilha, Club Miss Rand e Liberdade em Foco.



Democracia: respeito e proteção também para as minorias

A democracia é um sistema de governo que se baseia na vontade da maioria, mas sua essência vai além disso.

Autor: André Naves


O Brasil enfrenta uma crise ética

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Autor: Samuel Hanan


Bandejada especial

Montes Claros é uma cidade de características muito peculiares. Para quem chega de fora para morar lá a primeira surpresa vem com a receptividade do seu povo.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves