Portal O Debate
Grupo WhatsApp

A motivação na segunda-feira

A motivação na segunda-feira

20/10/2014 Erik Penna

“Nunca é tarde demais para ser aquilo que sempre se desejou ser.” (George Eliot)

Gostaria de falar sobre a segunda-feira e propor uma reflexão sobre como dois elementos encaram tão diferentemente esta mesma data.

Pare para pensar e imagine o quanto uma pessoa desempregada espera pela segunda-feira. Muitas vezes, o profissional passa o domingo procurando vagas nos jornais ou pela internet e se enche de esperança quando encontra uma oportunidade, uma entrevista para uma vaga.

Se a entrevista está agendada para segunda-feira, ele acorda bem cedo, se arruma com todo capricho e cuidado, coloca a melhor roupa, se enche de entusiasmo e parte para a seleção com muita motivação, pró-atividade e vontade de vencer. Em sua mente geralmente mentaliza fatos positivos e promete que, se a vaga lhe for concedida, fará jus à confiança e dará o melhor de si para as expectativas do contratante. Esse otimismo e performance ocorre normalmente com quem sai de casa na segunda-feira, aposta tudo nesse dia e espera ser contratado.

Por outro lado, como palestrante comportamental, tenho visitado algumas empresas e escutado da liderança que muitos funcionários chegam na segunda-feira de manhã desmotivados, cansados, mal humorados, com cara de poucos amigos e alguns contrariados pelo fato de ter que abrir mão de um programa no domingo à noite para poder chegar tão cedo na segunda-feira para trabalhar.

Segundo estudos do IPOM – Instituto de Pesquisa e Orientação da Mente, de cada dez profissionais consultados, sete não estão satisfeitos com a sua carreira ou emprego.

Analise como você está hoje e responda: seus pensamentos, atitudes e motivação continuam iguais aos de quando foi trabalhar no primeiro dia? Se a resposta foi sim, parabéns, você faz parte da minoria.

Se a resposta foi não, eu lhe pergunto: onde está todo aquele entusiasmo, aquele brilho nos olhos e a alegria contagiante do começo?

Por que será que acontece isso com tanta gente? Dados da pesquisa realizada pela Talenses, consultoria de recrutamento executivo, apontam que a Geração Y, (pessoas nascidas a partir da segunda metade da década de 1980), é a que mais muda de emprego. Destes profissionais, 71% ficam de três a seis meses numa mesma companhia, o que torna a motivação e retenção desses talentos um grande desafio para a liderança contemporânea.

Outro dia tive uma conversa com um rapaz, de 21 anos, que estava reclamando da sua carreira profissional. Ele mencionou que pretendia trocar de emprego, pois estava na empresa há cinco meses e era obrigado a fazer horas extras três vezes na semana, o que o desagradava muito.

Na última vez que o encontrei, ele disse que estava gostando do emprego, mas já estava procurando outro, afinal, ele agora não precisava fazer horas extras. O chefe era bacana, mas a empresa estava atrasando seu pagamento e isso o chateava muito.

Eu penso que podemos buscar uma melhor recolocação, no entanto, é primordial trabalhar com o que gosta, fazer o que ama, e lembrar que nenhuma empresa é perfeita, como nós também não somos. Podemos almejar uma melhora contínua, mas a base da felicidade é valorizar o que já foi conquistado.

Se estiver insatisfeito, de baixo astral ou de mal com a vida, peça para sair, entregue o boné e vá para casa, mas, enquanto estiver vestindo a camisa da empresa, mantenha a chama acessa e dê o melhor de si. Lembre-se que é a sua imagem como profissional e também a da organização que estão em jogo.

Recomece sua próxima segunda-feira com uma nova injeção de ânimo, de uma forma mais inovadora, comprometida e apaixonada, como no primeiro dia. Você perceberá que seus resultados serão cada vez mais positivos, até porque a vida muda quando a gente muda.

* Erik Penna é especialista em vendas, consultor, palestrante e autor dos livros “A Divertida Arte de Vender” e “Motivação Nota 10”. Site: www.erikpenna.com.br



Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento


Um olhar cuidadoso para o universo do trabalho

A atividade laboral faz parte da vida dos seres humanos desde sua existência, seja na forma mais artesanal, seja na industrial.

Autor: Kethe de Oliveira Souza


Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena