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A revolução política, ética e moral

A revolução política, ética e moral

04/04/2012

O encaminhamento dado aos casos do senador Demóstenes Torres e do deputado Stepan Nercessian, envolvidos com o contraventor Carlinhos Cachoeira, demonstra que, felizmente, o país caminha para novos tempos.

O primeiro foi chamado às falas pelo seu partido, sob ameaça de expulsão, e pode renunciar ao mandato; o outro afastou-se voluntariamente da legenda para se explicar. Situações inimagináveis até recentemente quando, diante de rumorosos escândalos - como os “mensalões”, “sanguessugas”, “dinheiro na cueca” e outros - as lideranças partidárias e autoridades preferiam o constrangedor e escandaloso “eu não sei”. Só eles não sabiam, pois o povo já sabia de tudo e multiplicava o seu desapontamento em relação à classe política, por ver os errantes saírem impunes.

A Lei da Ficha Limpa, emplacada aos trancos pela sociedade descontente, somada ao trabalho investigativo da imprensa, à ação firme da Polícia Federal e ao perfil moralizador (embora lento) impresso pela presidente Dilma Rousseff, criam o caldo necessário para a implantação da sonhada revolução ética. A posição adotada pelo DEM (Democratas) em relação a Demóstenes, até então uma de suas estrelas nacionais, é resultado desse processo e, forçosamente, servirá de parâmetro para os demais partidos cujos integrantes se vejam envolvidos em ilegalidades.

Com essa ação firme, as agremiações preservarão sua integridade e evitarão que as mazelas do filiado errante manchem coletivamente a reputação do partido e demais filiados. Isso é positivo, pois os partidos, como instituição, têm uma nobre missão a cumprir para com a sociedade e, para não prejudicá-la,precisam expurgar tudo aquilo que não esteja de acordo com a sua finalidade. É assim em todas as sociedades e países desenvolvidos.

Exige-se caráter, retidão e dignidade do homem público. Mesmo como sexta economia mais desenvolvida, o Brasil dificilmente se equivalerá às potências econômicas e democráticas do planeta se não resolver a questão da credibilidade do seu homem público. A impunidade e a leniência para com os praticantes de crimes e falcatruas destroem a imagem nacional tanto interna quanto externamente.

Como resultado, ao ver os errantes progredirem, o cidadão não vê vantagem em ser honesto e a sociedade se desagrega, partindo para o incontrolável já presente em muitos pontos do território nacional, onde o crime substitui o Estado e a população vive subjugada. Não é demais sonhar que, resolvendo a questão moral e ética da própria classe política, poderemos vislumbrar, a partir daí, também acabar com a corrupção e promover a justa distribuição da renda nacional, dando ao povo as reais oportunidades de Saúde, Educação, Emprego, Renda, Segurança Pública e a verdadeira cidadania...

*Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



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