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Basta de apagões elétricos!

Basta de apagões elétricos!

21/12/2011 Dirceu Cardoso Gonçalves

Vivemos o horário de verão, criado para economizar eletricidade e evitar a sobrecarga da rede no anoitecer. Mas, mesmo assim, a população enfrenta “apagões” de pequeno, médio e até de grande porte.

Essas ocorrências demonstram, no mínimo, que o sistema precisa de ajustes e não pode continuar como está. Há muito não se liga novas unidades de produção e o consumo cresce todos os dias através da disponibilização de novos equipamentos e de confortos à população. É verdade que existe um programa de modernização onde lâmpadas, eletrodomésticos e equipamentos eletro-eletrônicos tornam-se mais eficientes e menos gastadores de eletricidade do que seus antecessores. Mas, pelo visto, não está se obtendo o equilíbrio. Há, também, o envelhecimento dos equipamentos e das redes, hoje operadas por particulares. O certo é que a luz apaga quando deveria continuar acesa.
Criado por empresas particulares, a partir do final do século 19, o sistema elétrico brasileiro ampliou-se através da estatização e assim permaneceu até os anos 90 do século passado. Dentro da política privatizante de FHC, o bolo foi fatiado entre dezenas de empresas que passaram a operá-lo com a promessa de modernização e investimentos. Mas, para o consumidor – que paga uma das maiores tarifas elétricas do mundo – o serviço só piorou. São comuns os micro-apagões e outras anomalias inexistentes no tempo do serviço estatal. Deixamos de ter a segurança da eletricidade absolutamente presente. Ficou para o governo apenas a tarefa de normatizar e fiscalizar o sistema que, aparentemente, não é bem executada.
A vida moderna exige, cada dia mais, a eletricidade plena. Praticamente tudo hoje está dentro de computadores que, sem eletricidade, não funcionam. Mas, além disso, não podemos esquecer da refrigeração de alimentos e ambientes, do abastecimento de água (movido por bombas elétricas), da sinalização de trânsito, das comunicações e de praticamente todos os setores ativos da sociedade. Tudo isso hoje é refém da má qualidade do serviço elétrico.
Em vez de fazer e eleitoreira propaganda sobre o desenvolvimento do país, as autoridades e as forças da sociedade deveriam agir para garantir o insumo básico de toda essa estrutura. Nada funcionará se não tiver eletricidade ou tudo se comprometerá se tivermos um racionamento. O Brasil precisa, urgentemente, definir novas fontes elétricas, ainda que sejam mais caras do que a hidráulica, atuar com mão de ferro na fiscalização das concessionárias do setor e ampliar ao extremo os programas de substituição de equipamentos elétricos obsoletos por outros que consumam menos. Sem essas providências, o sonhado desenvolvimento não se concretizará...
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)



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