Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Brasil não merece filhos corruptos

Brasil não merece filhos corruptos

07/08/2015 Julio César Cardoso

O Brasil, pátria amada dos cidadãos trabalhadores e honestos, não merece a quantidade de filhos corruptos, que usam a política para se locupletar sem se importar com os danos causados nas camadas mais necessitadas da população.

O episódio do petrolão, fato que se transformou no maior escândalo de que se tem notícia no país, envolvendo a estatal Petrobras, funcionários, políticos e governo, escancarou as vísceras putrefatas da República dominada por uma gangue de políticos que se apossou do país para tirar vantagem.

Entre esses oportunistas políticos, travestidos de estadistas, destacam-se o senador e ex-presidente cassado Fernando Collor, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entrou pobretão para a política e hoje dispõe de condição econômico-financeira invejável, e a presidente Dilma Rousseff, a qual não sabia o que se passava na Petrobras, não tem apoio popular e do Congresso e está às voltas com as pedalas fiscais cobradas pelo TCU, que poderão levar à sua defenestração.

O eleitor brasileiro não tem memória e não leva a sério a política senão jamais teria dado oportunidade de voltar ao cenário político ao dissimulado “caçador de marajá”, Fernando Collor, que aplicou um golpe nas poupanças de brasileiros em seu desastrado governo.

Pois bem, Collor pensa que os brasileiros honestos e que não precisam da política para viver, são nefelibatas, como ele gosta de se referir aos demais, para não saber de sua atuação matreira na política nacional. Collor não deveria ficar surpreso e furioso com a denúncia de seus negócios solertes, pois ninguém engana a todos por muito tempo.

O fausto portfólio de carros de luxo de seu folguedo, descortinado pela Polícia Federal, indica o quanto o nosso dinheiro vai custear o regalo e convescote de políticos oportunistas. A revista Veja, em matéria “Luxo com nosso dinheiro”, assim se reporta a Collor: “Inimigo visceral de Lula e do PT nos anos 90, o ex-presidente Fernando Collor converteu-se gostosamente em um dos mais fiéis aliados de Lula e do PT quando retornou à política como senador.

A reviravolta teve um preço: um feudo bilionário na Petrobras. No controle de duas diretorias da BR Distribuidora, uma subsidiária da estatal, Collor estabeleceu o próprio balcão de negócios no petrolão. Em apenas dois contratos, faturou uma verdadeira fortuna.

No primeiro, levou 3 milhões de reais para favorecer uma rede de postos de gasolina de São Paulo. No segundo, embolsou 20 milhões de reais para manipular uma licitação em favor da construtora UTC, do empreiteiro Ricardo Pessoa. O ex-presidente apeado do poder aplacou seus fantasmas nos milhões do petrolão.

De caçador de marajá, revelou-se ao país, na semana passada, como o mais bem-acabado deles. Em sua garagem na Casa da Dinda, a polícia apreendeu uma Ferrari 458, um Porsche Panamera e um Lamborghini Aventador Roadster avaliados em quase 6 milhões de reais. Dos tempos de presidente aos tempos de aliado petista, só o valor do Fiat Elba é que mudou”.

É nesse cenário de corrupção que o país estacionou. A trambicagem de nossos políticos não permite que a população mais carente tenha educação de qualidade, serviço público de saúde de dignidade humana, segurança pública, saneamento básico em cidades onde o esgoto ainda corre a céu aberto etc., porque o dinheiro da nação vai forrar o bolso de Collor, de Lula e de outros espertalhões denunciados no petrolão pelas delações premiadas, contra as quais esperneiam todos aqueles envolvidos. Impende registrar que a Procuradoria da República no Distrito Federal abriu inquérito para investigar suposto tráfico de influência internacional do ex-presidente Lula para favorecer a construtora Odebrecht, uma das empreiteiras envolvidas na Operação Lava-Jato.

* Júlio César Cardoso é bacharel em Direito e servidor federal aposentado.



A importância do financiamento à exportação de bens e serviços

Observamos uma menor participação das exportações de bens manufaturados na balança comercial brasileira, atualmente em torno de 30%.

Autor: Patrícia Gomes


Empreendedor social: investindo no futuro com propósito

Nos últimos anos, temos testemunhado um movimento crescente de empreendedores que não apenas buscam o sucesso financeiro, mas também têm um compromisso profundo com a mudança social.

Autor: Gerardo Wisosky


Novas formas de trabalho no contexto da retomada de produtividade

Por mais de três anos, desde o surgimento da pandemia em escala mundial, os líderes empresariais têm trabalhado para entender qual o melhor regime de trabalho.

Autor: Leonardo Meneses


Desafios da gestão em um mundo em transformação

À medida que um novo ano se inicia, somos confrontados com uma miríade de oportunidades e desafios, delineando um cenário dinâmico para os meses à frente.

Autor: Maurício Vinhão


Desumanização geral

As condições gerais de vida apertam. A humanidade vem, há longo tempo, agindo de forma individualista.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O xadrez das eleições: janela partidária permite troca de partidos até 5 de abril

Os vereadores e vereadoras de todo país que desejam trocar de partido têm até dia 5 de abril para realizar a nova filiação.

Autor: Wilson Pedroso


Vale a renúncia?

Diversos setores da economia ficaram surpresos com um anúncio vindo de uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale.

Autor: Carlos Gomes


STF versus Congresso Nacional

Descriminalização do uso de drogas.

Autor: Bady Curi Neto


O que está acontecendo nos bastidores da Stellantis? Muitas brigas entre herdeiros

A Stellantis é rica, gigante, e a Stellantis South America, domina o mercado automobilístico na linha abaixo da Linha do Equador.

Autor: Marcos Villela Hochreiter

O que está acontecendo nos bastidores da Stellantis? Muitas brigas entre herdeiros

A verdade sobre a tributação no Brasil

O Brasil cobra de todos os contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) sediados no território nacional, cerca de 33,71% do valor de todos os bens e serviços produzidos no país.

Autor: Samuel Hanan


Bom senso intuitivo

Os governantes, em geral, são desmazelados com o dinheiro e as contas. Falta responsabilidade na gestão financeira pública.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


População da Baixada quer continuidade da Operação Verão

No palanque armado na Praça das Bandeiras (Praia do Gonzaga), a população de Santos manifestou-se, no último sábado, pela continuidade da Operação Verão da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves