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CALMA! A vida é uma só!

CALMA! A vida é uma só!

15/09/2011 Marizete Furbino

“O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem." (Guimarães Rosa).

Em meio ao corre-corre, do dia-a-dia, levar a vida num ritmo mais calmo, abrindo mão do excesso, é o melhor que se tem a fazer para alcançar um equilíbrio entre vida pessoal e vida profissional, o que contribuirá sobremaneira para beneficiar a sua saúde.

Deve-se lembrar que o profissional somente conseguirá o equilíbrio entre vida pessoal e profissional se fizer um bom planejamento. Assim, além de planejar suas ações, estabelecendo objetivos para curto, médio e longo prazo, deverá traçar estratégias para alcançar o cumprimento das mesmas, e isto, além de facilitar todo o processo, contribuirá para o alcance da eficiência e eficácia sem conduzi-lo ao desespero.

Neste sentido, é importante salientar que através do planejamento, o profissional encontrará subsídios para encontrar e manter certo equilíbrio, alcançando igualmente eficiência e eficácia em suas ações.

Isto posto, é de suma importância pensar que as lágrimas, advindas do desespero diante das circunstâncias que a vida lhe proporciona, não contribuirão em nada; ao contrário, elas o deixarão completamente “cego”, sem qualquer visão, limitando assim não somente o seu pensar, como também a sua ação, podendo chegar ao extremo de querer matar ou matar-se, e, pior, sem resolver de forma satisfatória o problema vivenciado.

É por demais sabido que o desesperado se esquece do que é respeito e ética; assim, tendo se permeado por um desgaste e esgotamento emocionais, torna-se insensível, não sabendo lidar com as pessoas, fazendo com que a relação chegue a se tornar insuportável, além de agredir os demais à sua volta com palavras e atos e também a auto-agressão. Essa pessoa, nesse lamentável estado, golpeia todos com palavras e ações, se auto-golpeando também, se punindo, se lamentando e se culpando. Como conseqüência, não apenas chora e se lamenta, mas, pior, perde qualquer esperança e assim “joga a toalha” com enorme facilidade, se prostrando diante dos fatos. Nessa sucessão de desatinos sua energia se escoa mais rapidamente por entre os dedos, deixando-o estarrecido em meio ao “emaranhado” vivenciado, impedindo-o de enxergar possibilidades e de vislumbrar mudanças, criando uma própria barreira que o impede de reagir de forma a reverter o “quadro” vivenciado.

Como se percebe, dentre os diversos “problemas”, o profissional desesperado se menospreza e se faz de vítima o tempo todo, o que compromete e muito a sua produtividade, pois seu foco deixa de ser o trabalho e passa a ser o problema em questão. O que este profissional não visualiza de fato é que este comportamento em nada lhe acrescentará; portanto, falar com um, com outro e outro sobre seu problema, se expondo na maioria das vezes como vítima, em nada resolverá; ao contrário, poderá levá-lo à expulsão da empresa.

Atente-se, porém, que as conseqüências advindas do desespero são tão negativas para as pessoas como para as empresas. Assim, quando falamos de desespero, os prejuízos são inúmeros para ambos. Todos saem perdendo, tanto o profissional como a empresa.

Neste sentido, para evitar futuros transtornos, em meio a tantos “dilemas” e/ou “problemas”, torna-se de fundamental importância que o profissional tenha empatia, inteligência intra-pessoal e inter-pessoal; assim, terá maior capacidade de se conhecer melhor, e através de uma auto-avaliação e de uma auto-análise, verificar de fato os seus comportamentos, bem como suas atitudes, diante das circunstâncias da vida. Com esta estratégia certamente terá a sabedoria de entender, lidar e liderar pessoas.

Ainda a propósito salientamos que, quando o profissional possui a sabedoria de acalmar o seu espírito, vive com equilíbrio qualquer problema, seja este de cunho pessoal e/ou profissional, o que corrobora para que o mesmo encontre saídas, soluções e reverta o “quadro” vivido, retirando dos problemas belas lições, e assim, aprendendo, desenvolvendo e crescendo como ser humano.

Conclui-se, destarte, que na sociedade atual, são vários os fatores que corroboram para que o profissional se lance ao desespero, tanto no que tange sua vida pessoal, profissional e/ou empresarial, pois vivemos em meio à era da incerteza. É decisivo compreender que em meio a quaisquer tempestades deve prevalecer a calmaria, isto se pretendermos permanecer no mercado; assim, agir com sabedoria e zelar sempre pelo equilíbrio emocional são fatores primordiais para o sucesso; portanto, é de suma importância conscientizar-se que desesperar-se em meio às circunstâncias da vida é a única coisa que não se pode fazer, pois, em meio ao desespero, o profissional será imediatista, agindo muitas vezes por impulso, sem pensar, raciocinar e analisar sobre o fato em questão. E por este viés, num “piscar de olhos” poderá colocar tudo a perder, dessa forma, colocando em risco o que de precioso conquistou: sua vida pessoal, carreira e/ou sua empresa.

* Marizete Furbino, com formação em Pedagogia e Administração pela UNILESTE-MG, especialização em Empreendedorismo, Marketing e Finanças pelo UNILESTE-MG. É Administradora, Consultora de Empresa e Professora Universitária no Vale do Aço/MG - e-mail: [email protected]



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