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Conjecturas políticas

Conjecturas políticas

06/12/2017 Adilson Roberto Gonçalves

“Cartas não publicadas nos jornais” poderia ser o subtítulo – ou linha fina – deste texto.

Se lá são preteridas, aqui o espaço para discussão ou manifestação ainda resta. Usemo-lo. Tucanos se bicando já virou clichê na política brasileira. A propalada terceira via da social-democracia dos tempos de Tony Blair e Bill Clinton, que procurava ser imitada por FHC, ficou restrita ao registro histórico.

Hoje, dentro do partido, é o prefeito novato criticando tudo e todos, e o senador corrupto questionando as demais pré-candidaturas. Não é à toa que o radicalismo de direita amplia seu espaço. Esse radicalismo não é tão exceção assim, haja vista que Hitler subiu com o discurso dos descontentes.

Articulistas de jornais da capital denunciam a retrógrada candidatura, mas ela não é tão improvável, nem longe dos interesses do mercado. Infelizmente. Com todo o empenho da sociedade brasileira para produzir uma matriz energética relativamente limpa, com vento, sol, água e biocombustíveis, os desarranjos do governo fazem com que sejamos rotulados de fósseis na 23a Conferência da ONU Sobre Mudanças Climáticas (COP-23), conforme notícias do meio do mês.

O pior cego é o que não vê a riqueza que poderia ser de todos e não de uns poucos. Por fim, para falar de uns para todos, o deputado federal pelo PSOL Chico Alencar publicou um texto na Folha de S. Paulo (“A reinvenção da esquerda”, Tendências/Debates, 12/11) em alusão ao centenário da revolução bolchevique, também chamada de revolução russa.

De certa forma, o texto do parlamentar dialoga com outros que exortam a discussão sobre as redes sociais em torno da relação da vida do indivíduo com a sociedade. Se o comunismo/socialismo procurou dar uma dimensão global para a questão individual, as redes sociais são a transformação da vivência individual na única possível – ao menos é o que se depreende do que ali circula.

O equilíbrio deveria ser preposicional: caminhar para “viver em sociedade” e não “viver para a sociedade” (submissão) ou “viver da sociedade” (dominação).

* Adilson Roberto Gonçalves é doutor em química pela Unicamp, livre-docente pela USP e pesquisador da Unesp em Rio Claro-SP.



A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

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As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado