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Criação e Design – fazer “em casa”: sim ou não?

Criação e Design – fazer “em casa”: sim ou não?

24/11/2011 Ana Cenamo

Os criativos podem franzir a testa quando vêem alguma peça feita dentro da própria empresa, mas isso não é muito diferente dos contadores que estranham uma empresa fazer sua própria contabilidade.

Assim como a situação de cada um é diferente, os projetos também são, de modo que a decisão de fazê-los ou não “em casa” vai depender do tamanho e do orçamento disponível para cada um deles. Se você pretende lançar um site de comércio eletrônico, provavelmente vai querer assistência externa.

Apesar disso, muitas empresas hoje já dispõem, nas suas equipes de tecnologia, de pessoal capaz de executar ou administrar bem projetos desse tipo. Atualmente, as empresas produzem com grande frequência cartões de visita, folhetos e mesmo websites inteiros. A tecnologia barateou muito os custos e simplificou a compra de muitos produtos e serviços ligados ao design, particularmente com a proliferação de programas de diagramação e layout, e de recursos online.

A iStockphoto é um exemplo disso. Dez anos atrás, uma pequena empresa que precisasse de uma foto com qualidade profissional para um anúncio de revista teria de gastar algumas centenas de reais comprando-a de uma agência, ou encomendando a um fotógrafo e gastando mais ainda.

No ano 2000, a iStock inventou o modelo de negócios batizado como microstock, colocando milhões de fotos de acervo disponíveis para uso (e licenciamento) por uma fração do custo habitual. Os negócios de microstock evoluíram, e hoje os clientes também podem contar com ilustrações, vídeo, áudio e animações em Flash. Por essa razão, entre os clientes da iStock há milhares de pequenas e médias empresas que decidiram fazer seus projetos “em casa” e foram muito bem sucedidas.

Os exemplos são muitos: várias escolhem fotos ou ilustrações e pedem à gráfica que acrescente alguns títulos, criando cartazes excelentes. As maiores fazem peças mais sofisticadas que vão desde apresentações até relatórios, utilizando as imagens em programas como o PowerPoint ou o MS Publisher para finalizar os trabalhos. É preciso, naturalmente, um certo cuidado. Saber fazer não quer dizer que você deve fazer – ou fazer sempre.

Um designer profissional poderá contribuir muito com noções de estética, tipografia, cores e seleção de imagens. Esse conhecimento será particularmente valioso na elaboração de uma identidade corporativa ou em projetos que serão utilizados em várias mídias. Nesse caso, uma aparência padronizada e profissional terá um efeito importante no reconhecimento da marca e no seu sucesso a longo prazo.

Fazer tudo em casa vai dar mais trabalho ao proprietário ou gerente da empresa, e será razoavelmente familiar e pouco complicado – comprar fotos ou escolher e contratar uma gráfica não é complicado. Negociar com uma empresa de design pode facilitar substancialmente o trabalho de criação e gerenciamento de projetos, mas isso poderá ser um pouco complexo - ao contrário do mito de que todos os criativos são boêmios, egocêntricos e difíceis de trabalhar, é bom saber que o verdadeiro problema é a falta de compreensão entre eles e seus clientes.

Um designer gráfico não tem idéia de como você vai querer as suas peças, e você também não sabe como ele poderá criá-las. Assim, encontrar a empresa de design certa ou um freelancer será apenas o primeiro passo. Bem mais importante é passar ao artista um briefing detalhado sobre o trabalho, a empresa, seus negócios e expectativas específicas para o projeto.

* Ana Cenamo é country manager da iStockphoto no Brasil.



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