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De office boy a empresário: 3 passos para crescer na carreira

De office boy a empresário: 3 passos para crescer na carreira

19/06/2013 Alexandre Prates

Eu acredito que construir uma carreira exitosa é simples. Não disse que é fácil, mas é simples.

Aos 15 anos, comecei a minha carreira profissional como office boy, numa empresa na Zona Sul de São Paulo. Aos 16, enfrentei a minha primeira sala de aula como professor de informática e, cinco anos depois, o meu primeiro auditório lotado na minha estreia como palestrante.

Com 23 anos, ocupei pela primeira vez um cargo como executivo com atuação nacional. Logo mais, aos 26, inaugurava a minha primeira empresa e, aos 29, lançava o meu primeiro livro. No ano passado, com 31, completei mais de 300 apresentações em 25 Estados, comemorei milhares de livros vendidos e iniciei a sociedade em uma nova empresa. Orgulho-me de minha caminhada até aqui. E quando me perguntam como consegui construir uma carreira num curto espaço de tempo, eu atribuo isso a momentos que me fizeram dar três passos cruciais na minha vida:

1) Quando eu assumi a responsabilidade – Na época em que trabalhava como office boy, cheguei ao escritório reclamando da vida e do quanto eu tinha pena de mim por trabalhar tanto e não ser valorizado. Foi então que uma colega de trabalho me disse: "Alexandre, você quer deixar de ser office boy e ser valorizado na empresa?". Respondi sem pestanejar: "Claro!". Foi nesse momento que ela disse a frase que mudou a minha trajetória para sempre: "Seja o melhor office boy da empresa! Somente assim vão te enxergar!".

Essa frase da Renata fez por mim, aos 15 anos, o que eu me esforço para fazer pelas pessoas hoje: ajudá-las a assumir a responsabilidade pelas suas vidas e carreiras. Ninguém é responsável pelo seu sucesso? Ninguém é responsável pelo seu fracasso? Reclamar e lamentar por não ser valoriza do não vão te ajudar. Assumir a responsabilidade e fazer o seu melhor, isso sim te levará a algum lugar!

2) Quando eu tive a coragem de encarar a zona de incompetência – Havia perdido o emprego e me deparei com uma vaga de office boy em uma rede de cursos de informática. Ao ser entrevistado, a proprietária da escola me disse: “Alexandre, eu acho que você tem um bom perfil para ser o meu professor... O que você acha?”.

Eu sabia que não tinha competências suficientes para ser professor e naquele momento eu estava diante da minha zona de incompetência. Nessa hora, só temos duas opções: encarar ou desistir. Eu decidi encarar! Preparei-me e assumi a responsabilidade. Em pouco tempo eu era coordenador dessa rede. A partir daí, sempre busquei novas zonas de incompetências, pois aprendi desde cedo que são os desafios que nos fazem ir além!

3) Quando eu projetei o meu futuro – Lembro-me como se fosse hoje. Em uma conversa cotidiana com a diretora da escola que eu coordenava, ela me perguntou: “Qual é o seu sonho profissional?”. Eu não me recordo bem o porquê, mas respondi prontamente: “Quero ser um palestrante!”. Parece loucura, mas a partir daquele momento a minha carreira decolou.

Não foi obra do acaso, mas eu foquei a minha energia nesse objetivo. Tudo ficou mais claro a partir daquele momento. Eu sabia o porquê valia a pena me atualizar, fazer cursos, melhorar a minha atuação como professor. Naquele momento, tudo fazia sentido. Dedicar-me mais na minha profissão fazia sentido, ler dezenas de livros fazia sentido, ir a palestras, assistir vídeos, investir no meu desenvolvimento, tudo isso fazia sentido. Foi então que a vida me presenteou com algo que eu defendo com todas a s minhas forças: ter um propósito claro! Viver por algo que valha a pena.

Não interprete esses três passos como um manual para o sucesso, definitivamente, não é. Foram comportamentos que funcionaram para mim. Quanto mais eu evoluía nesses passos, mais a minha reputação se fortalecia e a minha carreira acontecia. Espero que você se inspire e siga em frente depois de ler este relato de um office boy que se tornou professor, palestrante, empresário, escritor e que continua apertando os passos.

*Alexandre Prates é especialista em liderança, desenvolvimento humano e performance organizacional.



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