Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Dilma aceita indicação política para Agricultura

Dilma aceita indicação política para Agricultura

19/08/2011 Julio César Cardoso

A indicação presidencial do deputado federal Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) para a pasta da Agricultura consolida o quadro imoral do loteamento político na administração pública.

E a presidente Dilma claudica e se deixa refém do PMDB ao nomear um cidadão sem conhecimento da área. Parece até que entre os cidadãos não-políticos inexistam pessoas gabaritadas para exercer os ministérios.

Políticos em atividades públicas só servem para conspurcar a desgastada imagem da administração federal. Ademais, o Executivo deveria respeitar a função do parlamentar, que foi eleito para prestar serviço dentro do Legislativo e não para ser desviado de suas funções, cometendo o chamado “estelionato eleitoral” ao deixar de cumprir o mandato para o qual fora eleito. Um desrespeito ao voto do eleitor.

A corrupção, o desvio de função legislativa, a imposição imoral dos partidos para fazerem parte do governo, tudo isso indica que o país continuará a trilhar os descompassos da seriedade, pois enquanto a presidente Dilma mostra de um lado a vassoura da moralidade, do outro lado ela vacila e compactua com os erros anteriores ao admitir a imposição do PMDB, no governo, com a indicação do deputado federal gaúcho Mendes Ribeiro Filho, sem conhecimento da área. Ter ou não ter conduta correta, presidenta Dilma, eis a questão!

O senhor deputado Mendes Ribeiro, como os demais que aceitam desviar-se do Legislativo, deveria respeitar o eleitor, que o escolheu para prestar serviço no Legislativo. Ou temos que admitir a falta seriedade nos políticos brasileiros, que depois de eleitos dão uma banana ao eleitor? Rui Barbosa já alertava, com sábias palavras, sobre a falta de retidão dos homens públicos brasileiros, mas isso pouco serviu aos políticos solertes e interessados nas glórias do poder. Também Lênin, assim se pronunciou: "Onde termina a política começa a trapaça".

O Brasil merece ser respeitado. A política não pode continuar sendo um campo de imoralidade. O cidadão (político) é ou não é correto. Não existe meio-termo no campo da ética e da moralidade, do lícito e do ilícito.

É preciso que se tenha coragem para administrar o Brasil com pessoas de ilibada conduta e de conhecimentos adequados das áreas de atuação. Infestar o governo de “políticos profissionais” ou de apaniguados é dar continuidade à corrupção política brasileira.

* Júlio César Cardoso, Bacharel em Direito e servidor federal aposentado



Democracia: respeito e proteção também para as minorias

A democracia é um sistema de governo que se baseia na vontade da maioria, mas sua essência vai além disso.

Autor: André Naves


O Brasil enfrenta uma crise ética

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Autor: Samuel Hanan


Bandejada especial

Montes Claros é uma cidade de características muito peculiares. Para quem chega de fora para morar lá a primeira surpresa vem com a receptividade do seu povo.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves