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Do varejo ao corporativo: o impacto do ambiente físico no crescimento das marcas

Do varejo ao corporativo: o impacto do ambiente físico no crescimento das marcas

07/07/2023 Gabriela Pavan

Que o comportamento do consumidor mudou após a pandemia, nós já sabemos. Ocorreram inúmeras alterações tanto nos hábitos de consumo, como na relação com os ambientes físicos.

Mas, afinal, quais rotinas foram transformadas? O que faz o cliente ir até a loja realizar uma compra, sabendo que pode efetuá-la em poucos cliques?

Como esse impacto é sentido no crescimento das empresas do varejo ao corporativo? Enfim, inúmeros são os questionamentos!

Fato é que, mapear essas mudanças e entender o que influencia no processo de compra é fundamental para as marcas desenvolverem novas estratégias e, consequentemente, permanecerem como protagonistas no mercado.

Inclusive, o retorno do crescimento das vendas nas lojas físicas em 2022, traz um ponto de atenção aos empreendedores brasileiros.

De acordo com o levantamento de Índices de Performance do Varejo, organizado pela HiPartners Capital & Work em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), apenas no primeiro semestre de 2022, o faturamento das lojas físicas do país cresceu 22% em comparação a 2021.

Isto demonstra, sobretudo, o quanto o varejo físico ainda é consolidado como um meio de compra entre os consumidores, superando assim a expansão dos canais digitais, que explodiram durante a pandemia.

Logo, do varejo ao corporativo, existem alguns indicadores de consumo que impactam diretamente no crescimento das marcas, a partir do ambiente físico, como, por exemplo, o cruzamento cultural.

Afinal, a globalização tornou tudo mais acessível, possibilitando assim a introdução de elementos culturais, que fazem de um espaço mais do que uma loja, e sim um ponto de encontro e conversa.

A arquitetura sensorial nos projetos comerciais também conquistou um espacinho no varejo físico. Aliada ao omnichannel, que une o físico e o online, a nova estrutura das lojas requer experiências multissensoriais para os clientes.

Isto é, para ver, ouvir, tocar e sentir, os ambientes estão, aos poucos, sendo reestruturados com o objetivo de atrair leads, vender mais e, principalmente, se transformar em uma famosa “love brand” - marca amada pelo consumidor.

Capaz de armazenar uma memória por meio de experiências, a arquitetura sensorial aumenta as vendas em até 70%. E, aliado a isso, é possível unir tecnologia e natureza em ambientes imersivos e biofílicos.

Mas, afinal, como estas e muitas outras inovações tecnológicas se tornaram transformadoras? É simples: foi-se o tempo em que os ambientes físicos tinham apenas o objetivo de compra e venda!

Hoje, estudar o público-alvo, estabelecer relações mais próximas e transformá-las em experiência é fundamental.

Futurismo e renascimento podem, até mesmo, caminhar juntos no varejo. A premissa básica aqui é atrair o consumidor para o ambiente físico.

Ou seja, além do desconto ser maior e os itens terem mais variedade, a jornada de experiência do cliente, que nada mais é do que a assimilação que o consumidor faz com o espaço enquanto realiza suas compras, não tratando-se exclusivamente de produtos ou serviços, mas sim, de todo o conjunto, se tornou essencial.

Logo, os atendimentos exclusivos, a organização, juntamente das experiências multissensoriais e a limpeza, são insubstituíveis para compor uma jornada positiva e inesquecível de compra.

Claramente, não é algo fácil de se colocar em prática. Porém, quando alinhados à plataforma digital, há um crescimento significativo das vendas.

Por isso, sempre digo o quanto é importante, visualizar e conhecer todas estas mudanças, que vão e vêm com o passar dos anos, principalmente para marcas que desejam se manter protagonistas no mercado.

De fato, o futuro chegou, e estamos vivendo imersos nele. Pense nisso!

* Gabriela Pavan é Sócia-Diretora de Arquitetura e Retail Design da Enredo.

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Fonte: PiaR Group



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