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E o Oscar vai para…

E o Oscar vai para…

22/03/2014 Carlos Roberto de Souza

No dia 09 de março deste ano, O Fantástico exibiu uma reportagem sobre o abandono estrutural e humano do ensino público.

Tal matéria meu causou espécie: como pode o Brasil – que se vangloria membro do B.R.I.C.S [Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul] – manter escolas sem condições de ensino onde alunos e professores sofrem indignados? A reportagem mostrou escolas de Alagoas, Pernambuco e Maranhão literalmente sem teto, sem água potável, carteiras quebradas, chão esburacado e sem banheiros (em algumas tanto alunos quanto professores faziam suas necessidades no mato).

Os alunos tinham que acordar de madrugada para pegar um “caminhão pau-de-arara” até às escolas. Outros eram obrigados a percorrer uma longa distância a pé em lamaçais. Um quadro patético! Eu me pergunto onde está o tão difundido projeto “Criança Esperança” da Rede Globo, causador de euforia e lágrimas? Onde os políticos – cujos filhos formados nas melhores universidades – esconderam o que sobrou de sua pífia vergonha?

Ah, que saudade dos atos estudantis da década de 1960, quando Jovens saíam às ruas para protestar e enfrentar a truculência da Ditadura... E o que restou da nossa Democracia mundana? Nada a não ser uma “Faixa de Gaza” cujas pedras são insuficientes para atingir o âmago do caos. O Governo (municipal, estadual e federal) merecia uma indicação ao “Oscar de Efeitos Especiais” devido à violência urbana gratuita, drogas vendidas e consumidas a céu aberto, roubos, sucateamento do ensino público, desvalorização do professor e pelos buracos [plagiados da trilogia “Jurassic Park”] que tomam milagrosamente nossas ruas e avenidas.

O tapete vermelho da infâmia foi estendido; Sobre ele veremos os mais sórdidos políticos, tecnocratas e candidatos ao vestibular da roubalheira caminharem com altivez. O que mais me intriga, porém, é saber que com o passar do tempo, tudo isso será esquecido para ceder (em primeira mão) colunas para os babados, furos jornalísticos e meia página para os jardineiros dedurarem seus chefes. Portanto, alegrai-vos! Pois novamente seremos lobotomizados com o que não enxergamos além dos nossos narizes.

*Carlos Roberto de Souza, poeta, editor e membro da Academia Machadense de Letras.



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