Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Empatia e respeito em tempos difíceis

Empatia e respeito em tempos difíceis

20/07/2020 Daniela Generoso

Como podemos proteger quem amamos ou ter empatia quando acreditamos estar acima de recomendações estipuladas pelas organizações de saúde?

Algumas indagações poderiam nos ajudar a compreender sobre a importância de protegermos quem amamos e aqueles a quem não conhecemos, mas que são amados também por seus familiares e conhecidos.

Recentemente na cidade de São Paulo, um rapaz foi abordado pelo segurança da estação de metrô por não usar a máscara facial, exigida por lei.

De forma rude, a pessoa alegou ser militar, concursado e estudante de Direito, como se tais fatores, por si só, fossem escudos protetores contra o novo Coronavírus.

O lado triste desse é fato que ele não é a única pessoa que não se preocupa, e até mesmo nega, em usar a proteção, mesmo diante de todos os números expressivos de doentes e mortos no país.

Mas por que algumas pessoas ainda negam a preocupação com a doença e se recusam em usar a proteção? Vale ressaltar que há algumas questões para serem avaliadas.

Primeiro, temos dados conflitantes e brigas políticas que atrapalham e confundem, o que ajuda a gerar fake news e a falta de confiança nos noticiários por parte de alguns.

Segundo ponto, lidar com sentimentos como medo, morte, dor e superação não são fáceis e, na maioria das vezes, escolhe-se fugir da realidade.

Por exemplo, quando não se tem contato com a dor, adquire-se mecanismos de fuga. Então, é mais fácil acreditar que tudo se trata de um exagero, o que leva à crença da não necessidade do uso de máscara.

Infelizmente, essas pessoas só caem em si quando o problema, no caso, a doença, afeta um familiar próximo ou amigo.

Outro fator negativo envolvendo esse caso é quando o militar desrespeita o profissional do metrô, responsável justamente pela segurança de todos ali presentes, até daquele que o tratou de modo rude.

O grande problema é que no mundo de hoje há a necessidade de mostrar que se “tem” poder, para poder mostrar ao outro o quanto você tem "sucesso".

O “mandar e não ser mandado” colabora para uma guerra silenciosa que oprime o "mais fraco", fazendo com que o ego da pessoa se sinta forte e realizado.

O poder está intimamente ligado ao respeito, onde não só cabe espaço para ser líder ou liderado, como se fosse uma desonra ser liderado, ou obedecer a uma ordem.

Mas qual é o “remédio” ou “vacina” para curar as futuras gerações contra a ignorância? Primeiro de tudo, envolve entender que cada vida humana é importante. Trata-se do início de mudanças mais significativas.

A sociedade precisa dialogar mais, mostrar que o outro semelhante tem de igual modo importância. Também temos de ver por meio de dados jornalísticos e científicos a necessidade do uso da máscara para preservar a vida de nossas famílias.

Devemos ainda entender que somos responsáveis por nossas atitudes, mas, na atual situação, temos que pensar para além dos fatos, levando em conta um pensamento mais abrangente.

É necessário ainda compreender que nossas ações podem causar reações em larga escala, com complicações sérias que podem acabar com a vida de outros.

* Daniela Generoso é psicóloga clínica e pós-graduada em Neuropsicologia.

Fonte: Agência Drumond



Democracia: respeito e proteção também para as minorias

A democracia é um sistema de governo que se baseia na vontade da maioria, mas sua essência vai além disso.

Autor: André Naves


O Brasil enfrenta uma crise ética

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Autor: Samuel Hanan


Bandejada especial

Montes Claros é uma cidade de características muito peculiares. Para quem chega de fora para morar lá a primeira surpresa vem com a receptividade do seu povo.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves