Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Ensine seu filho a cuidar do dinheiro

Ensine seu filho a cuidar do dinheiro

20/06/2012 Richard Rytenband

Ficar rico é o sonho de muitas pessoas e se você não conquistou seu primeiro milhão, que tal, ajudar seu filho a alcançar esse objetivo?

Existem materiais que ensinam as crianças e até mesmo um projeto de lei que propõem incluir a educação financeira currículo escolar, mas não é o suficiente para ajudar seu filho a ficar rico. Se você não quer torná-los adultos endividados, vivendo acima das possibilidades por desejo de status e que não avaliam corretamente as oportunidades, incentive os pequenos desde agora.

O ser humano está condenado a ser um perdedor financeiro por características inerentes a espécie humana: preferência por recompensas de curto prazo a longo prazo, não processar corretamente situações que envolvem probabilidades e pensar em termos relativos.

Mas afinal como ensinar inteligência financeira para as crianças? O primeiro passo é associar o hábito de lidar com o dinheiro a algo benéfico e natural. Chega de tornar este tema algo proibido, ou visto como complicado pela criança. O segundo é ensinar desde cedo à importância de se abrir mão das recompensas de curto prazo. O famoso teste do marshmallow do psicólogo, Walter Mischel, comprova esta tese.

No final dos anos 60, o psicólogo realizou um estudo na Universidade de Stanford, nos Estado Unido, com o intuito de testar a capacidade das pessoas de adiar uma satisfação. Mischel recrutou crianças de diversas idades e as colocou num quarto, sentadas de frente para uma mesa com um prato de marshmallow.

Explicou para as crianças que poderiam comer o marshmallow na hora, ou esperar um pouco mais e ganhar dois, a reação de cada uma delas foi registrado por câmeras ocultas. O objetivo do psicólogo era medir quanto tempo cada criança conseguiria resistir ao impulso de comer o doce.

O experimento observou inicialmente que a partir dos 4 anos de idade, as crianças passavam a ter autocontrole e não comiam o doce imediatamente e a variação do tempo que os pequenos  conseguiam se controlar foi grande. Após alguns anos, as crianças que mais tiveram autocontrole eram, pessoas adultas com mais sucesso tanto profissional quanto pessoal.

Entretanto, não tem sentido os pais tentarem ensinar algo aos filhos que eles mesmos não praticam. As crianças se espelham nos pais e tendem a imitar o que são e o que fazem. A seguir mais dicas valiosas para ensinar educação financeira às crianças:

Mostre que é preciso ganhar primeiro antes de pensar em gastos; Dê uma modalidade de mesada que incentive a criança a esperar para ganhar mais. Prometa um valor maior caso ela seja paciente;• Incentive a criança a poupar e investir desde cedo, é importante adquirir o hábito de investir regularmente. Ensine a criança que investir é comprar algo que vai colocar mais dinheiro no bolso dela e permitir que ela compre mais coisas no futuro. E o mais importante que apenas poupar não basta já que o preço de tudo no futuro será maior;

Aprender a negociar e pesquisar preços desde cedo é imprescindível; Mostre que o dinheiro é apenas um meio de troca para ter acesso aos bens e serviços e que o grande segredo está em ter o conhecimento necessário para ter cada vez mais dinheiro através do trabalho, estudos e de investimentos; Utilize filmes e livros para estimular a inteligência financeira, como a fábula "A Cigarra e a Formiga", "João e o Pé de Feijão", "José do Egito", o "Filho Pródigo" e jogos de tabuleiro como: o Banco Imobiliário que ensina a importância de investir em fluxo de caixa.

Richard Rytenband é economista pela PUC-SP e especialista em gestão financeira e investimentos pela FGV.



Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli