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Final de ano: chance de colocar as finanças em dia

Final de ano: chance de colocar as finanças em dia

27/12/2011 Marcus Mingoni

Cerca de 78 milhões de brasileiros devem receber o pagamento do esperado 13º salário neste final de ano. Segundo estimativa do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), serão injetados R$ 118 bilhões na economia.

A pergunta que surge é: o que nós, trabalhadores assalariados, podemos, ou melhor, devemos fazer com essa quantia extra? A tentação de gastar rapidamente ou até antecipadamente é enorme. Inúmeras e atraentes opções de consumo, viagens e presentes nos assediam vorazmente. Aliado a esse cenário, no final do ano é comum bater aquele sentimento – que é justo, claro – de que trabalhamos duro o ano inteiro e merecemos alguma recompensa. Pronto, os ingredientes para a diabólica mistura estão reunidos. E se não pararmos para refletir e planejar nosso orçamento tendo em vista as inevitáveis contas extras do início do ano (IPVA, IPTU, material e uniforme escolar etc.), a tragédia está anunciada. A regra de ouro para quem pretende fazer um uso racional e planejado do 13º salário é saldar as eventuais dívidas, em especial com cartão de crédito e cheque especial.

Os juros praticados nessas modalidades de crédito são exorbitantes e devem ser quitados o quanto antes. Para os felizardos e disciplinados que estão sem dívidas, a prudência recomenda que os gastos sazonais do início do ano sejam considerados antes dos deleites natalinos. Em seguida, é sempre importante reservar uma parte para poupança. Aliás, separar uma parcela da renda (não somente do 13º) para investimentos deveria ser um hábito a ser perseguido com tenacidade. Uma dica interessante para quem gosta de dormir tranquilo, sem preocupação com contas atrasadas, juros e credores, é não incluir as rendas “extras” com 13º salário, férias e bônus no orçamento. Se estes recursos não estiverem comprometidos com as contas do dia a dia, podem ser úteis para projetos maiores, como a reforma da casa ou a troca do carro.

Outro aspecto importante nesta época do ano envolve os pais. O exemplo na hora de consumir falará mais alto que o discurso. De nada adiantará o sermão sobre as limitações orçamentárias e a necessidade de planejamento se na primeira ida ao Shopping Center os pais voltarem abarrotados de sacolas. Por fim, uma sugestão: que tal aplicarmos para nós mesmos aquela ideia de reflexão comportamental atrelada ao Natal: após uma breve seção introspectiva de autocrítica financeira, qual a conclusão? Para os que se comportaram bem durante o ano, gastando menos do que ganharam, é uma oportunidade sim de se permitir alguma extravagância e utilizar parte do 13º para se presentear ou fazer a esperada viagem. Já para os que se comportaram mal, ou seja, gastaram além do orçamento ao longo do ano, o 13º servirá para fins menos prazerosos, como quitar dívidas, mas será uma grande oportunidade de colocar as finanças em dia.

Marcus Mingoni* é Diretor de Operações da Divisão de Sistemas de Ensino da Editora Saraiva.



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