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Imprensa e inquietação

Imprensa e inquietação

26/04/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Inicialmente significou o jornal impresso em papel, transmitindo informações gerais ao público, mas hoje representa algo mais amplo, abrangendo diversos meios de comunicação, como jornais, revistas, rádio, cinema, televisão e internet.

A palavra mídia é a adaptação do vocábulo “media”, derivado de “médium”. Podemos dizer que mídia significa o mesmo que imprensa, ou seja, é mais do que o ambiente por onde uma mensagem é transmitida, pois influencia comportamentos e percepções. É aí que está a questão principal.

A humanidade está sendo impactada pelo tipo de mensagem que a mídia distribui pelo planeta e, no presente, os conteúdos são desanimadores, mostrando o esgarçado tecido social no século 21.

Enfim, estamos na era em que tudo que esteve oculto por longo período agora é mostrado abertamente para aqueles que têm olhos para ver. As aparências têm sido um manto vistoso cujas dobras escondem segredos.

Os abusos de poder se esparramam pelo mundo. Tudo aquilo que era imaginado secretamente por mentes sem regras morais surge como realidade concreta. E por que está sendo dessa forma?

No início do século 20, Inglaterra e França, habituadas com seu poder senhorial, impunham ao mundo a sua cultura e seus produtos.

De repente a Alemanha entra firme no mercado com produtos de boa qualidade e preços menores, atraindo a preferência do público.

Surgiram as rusgas comerciais e não demorou para que elas se transformassem na Primeira Grande Guerra Mundial (1914 a 1918). Encerrada a guerra, as nações não conseguiram estabelecer com firmeza a paz e o progresso.

Veio a crise de 1929 e a economia mundial hibernou, sendo sacudida pelo estrondo de um novo conflito que seria a Segunda Guerra Mundial (1939 a 1945) envolvendo a Alemanha, Japão e Itália contra o resto do mundo.

Foi aí que se projetou a nação americana, que deu o golpe fulminante e, com a Europa devastada, o dólar se tornou o impulsionador da reconstrução.

Os Estados Unidos se tornaram a nação dominante, o dólar se tornou a moeda reserva, mas o planeta não alcançou um progresso equitativo entre os povos, ficando a maior parte do bolo com o ocidente do norte.

O comunismo que pretendia acabar com a pobreza decretando o confisco geral dos bens, deu em nada, surgindo a esquerda socialista que vai lançando seus tentáculos visando ampliar sua influência pelo mundo.

A partir dos anos 1980, o leste asiático, encabeçado pela China, foi surgindo com produtos baratos, o que resultou em superávits na sua balança comercial, dando início à volumosa reserva em dólares.

Com produtos simples, a China foi subindo os degraus tecnológicos e seus produtos passaram a se rivalizar com os do Ocidente. Acentuam-se as rusgas comerciais, aumenta o protecionismo.

A dívida americana e os embargos financeiros, criados na guerra entre Rússia e Ucrânia, despertam receios quanto à segurança do dólar como moeda de reserva.

Apesar da matança nas guerras, permanece a falta de bom senso; estamos diante de um cenário semelhante ao que deu origem à Primeira e Segunda Guerra, com a diferença de que há uma crise climática, população calculada em 8 bilhões de almas encarnadas sem bom preparo para a vida que estão se distanciando das religiões, e risco de escassez de alimentos.

Diariamente a imprensa coloca essas questões em pauta de forma inquietante. A humanidade se mostra exausta diante de um viver áspero e acelerado, sem espaço para propósitos enobrecedores, e que vai reduzindo a esperança de dias melhores.

O que querem os líderes? O que vai acontecer? Uma terceira guerra poderá trazer a maior destruição e derrame de sangue já produzidos pelo ser humano na face da Terra, mas como evitar essa catástrofe se falta boa vontade?

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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