Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Liderança desengajada é obstáculo para uma gestão de mudanças eficaz

Liderança desengajada é obstáculo para uma gestão de mudanças eficaz

25/02/2024 Francisco Loureiro

O mundo tem experimentado transformações como nunca antes, impulsionadas por inovações tecnológicas, crises econômicas e transições geracionais, dentre outros acontecimentos.

Esses fatores têm ampliado a importância da gestão de mudanças nas empresas, assim como o papel da liderança nessas iniciativas.

Estudos recentes da Harvard Business Review e do CEO Insights Survey da PWC mostram uma tendência observada em escala global: 85% dos executivos e profissionais de projetos identificaram o aumento em projetos de mudança organizacional nos últimos cinco anos, e 80% acreditam que a liderança nesses processos será ainda mais essencial no futuro.

Acredito que a gestão de mudanças vai além da simples definição de condutas e procedimentos. Ela é responsável por lidar com situações críticas para as empresas, abrangendo desde a adoção de novas tecnologias e processos de internacionalização de negócios, fusões e aquisições (M&As, do inglês “Mergers & Acquisitions”) até os reposicionamentos e alterações no quadro executivo.

Contudo, uma boa parte dessas ações encontra obstáculos significativos, e muitas nem atingem os resultados esperados.

Com frequência, vejo que esses desafios derivam de dois problemas: o desengajamento dos líderes e a resistência interna.

Acompanhei muitos negócios bem sucedidos durante a minha carreira, e concluí que a liderança é fundamental no gerenciamento de mudanças. CEOs e outros executivos C-Levels precisam estar à frente da “tempestade” e adotar uma abordagem ofensiva, avaliando as organizações para determinar quais ações vão permitir o seu crescimento de forma ágil, flexível e com total foco nas pessoas — que são fundamentais para que as mudanças aconteçam.

Nesse sentido, o papel do líder é garantir que os envolvidos e afetados pelas mudanças entendam suas responsabilidades, apoiando equipes e reduzindo eventuais fricções para que as transformações sejam bem recebidas em todos os níveis hierárquicos. Quanto mais alinhadas estiverem as expectativas e os objetivos, mais efetiva será a mudança.

Em grandes corporações, onde a gestão costuma ser verticalizada, CEOs e outros líderes sênior devem agir estrategicamente e facilitar a comunicação interna, dialogando com funcionários e mediando interesses.

Isso inclui ouvir as áreas operacionais e funcionais da empresa através da gerência média, responsável por departamentos que ficam mais distantes da cadeira de liderança executiva e, desse modo, da atenção do líder.

Portanto, quaisquer que sejam as transformações, uma liderança engajada sempre terá um papel chave na gestão de mudanças organizacionais, juntamente com a habilidade de ouvir e gerenciar pessoas.

Fazendo isso, além de minimizar impactos negativos e reduzir a resistência interna, será possível aumentar os níveis de engajamento das equipes, assegurando uma melhor integração entre pessoas, processos e gestão para a evolução contínua do negócio.

* Francisco Loureiro é CEO e Presidente da Proudfoot Brasil.

Para mais informações sobre liderança clique aqui…

Publique seu texto em nosso site que o Google vai te achar!

Entre para o nosso grupo de notícias no WhatsApp

Fonte: Pólvora Comunicação



Imprensa e inquietação

A palavra imprensa tem origem na prensa, máquina usada para imprimir jornais.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Violência não letal: um mal silencioso

A violência não letal, aquela que não culmina em morte, não para de crescer no Brasil.

Autor: Melissa Paula


Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves