Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Liguem seus celulares, a aula vai começar

Liguem seus celulares, a aula vai começar

29/04/2015 Francisca Romana Giacometti Paris

Abram os livros e desliguem os celulares. Tal imposição parece estar com os dias contados dentro das salas de aula.

O tempo tem se encarregado de ensinar professores e alunos a tirarem melhor proveito dessa tecnologia, que antes era vista apenas como uma ameaça à disciplina dos alunos, pela tentadora distração que os aparelhos são capazes de provocar com todas suas funções, aplicativos e encantos que exercem especialmente sobre os jovens. Mas, de uns tempos para cá, muitos professores estão sabendo tirar proveito disso, usando as tecnologias disponíveis como atrativo para passar conteúdo e ensinamento aos alunos. De dentro ou fora da sala de aula. Este avanço já pode ser verificado em algumas escolas pelo país.

Basta uma rápida pesquisa sobre este tema pela internet, especialmente em sites de notícias, que é possível encontrar vários casos sobre o uso do celular em sala de aula, que podem servir de exemplo. Não é que a nova metodologia esteja sendo adotada nessas escolas por todos os professores, em todas as disciplinas. Mas o fato de alguns educadores já aliarem o uso do celular com a aprendizagem dos alunos é bastante significativo e positivo também, especialmente pelos resultados observados até aqui, de acordo com o relato desses professores.

Vale ressaltar que essa mudança cultural se deve também porque muitos professores em atividade, especialmente os que atuam na educação não universitária, pertencem à essa geração tecnológica. Logo, dominam as novas tecnologias tão bem quanto seus alunos, pondo fim à resistência que era notavelmente observada entre os professores mais veteranos. Com isso, a ideia de que nenhuma tecnologia ou modernidade é capaz de substituir a capacidade dos livros de ensinar já não é mais tão forte como antes.

Está entendido que uma forma não substitui a outra, mas que as diferentes maneiras podem ser agregadoras, complementares. E o que se nota no ambiente virtual é que esse universo não para de crescer. Estima-se que, hoje, existem mais de 80 mil aplicativos educacionais. Muitos deles gratuitos, o que fomenta ainda mais seu uso pelos professores em sala de aula, mas motivando também os alunos a explora-los fora das escolas. Fascinados pelas novas tecnologias, os jovens aprendizes se rendem inconscientemente aos estudos, aprofundando-se nos temas abordados pela escola e até compartilhando conhecimento com os colegas de classe.

Sem perceber, esses alunos acabam aprendendo de maneira intuitiva, inconscientemente. Não há como retroceder. A educação está em pleno processo de transformação com o uso de novas tecnologias. O aprendizado atravessou as paredes das escolas com todos os dispositivos móveis que temos disponíveis nos dias de hoje. E é justamente essa nova realidade que tem levado países mais desenvolvidos, como Estados Unidos e Inglaterra, por exemplo, a elevarem seus gastos públicos em tecnologia.

No Brasil, infelizmente, a expectativa é de que os investimentos não sejam tão significativos, tanto em tecnologia como em educação. Mas, pelo que vimos, não será pela falta de vontade de muitos educadores que deixaremos de avançar nesse sentido. Estamos ligados!

*Francisca Romana Giacometti Paris é pedagoga, mestre em Educação e diretora de serviços educacionais da Saraiva.



Democracia: respeito e proteção também para as minorias

A democracia é um sistema de governo que se baseia na vontade da maioria, mas sua essência vai além disso.

Autor: André Naves


O Brasil enfrenta uma crise ética

O Brasil atravessa uma crise ética. É patente a aceitação e banalização da perda dos valores morais evidenciada pelo comportamento dos governantes e pela anestesia da sociedade, em um péssimo exemplo para as futuras gerações.

Autor: Samuel Hanan


Bandejada especial

Montes Claros é uma cidade de características muito peculiares. Para quem chega de fora para morar lá a primeira surpresa vem com a receptividade do seu povo.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


Eleições para vereadores merecem mais atenção

Em anos de eleições municipais, como é o caso de 2024, os cidadãos brasileiros vão às urnas para escolher prefeito, vice-prefeito e vereadores.

Autor: Wilson Pedroso


Para escolher o melhor

Tomar boas decisões em um mundo veloz e competitivo como o de hoje é uma necessidade inegável.

Autor: Janguiê Diniz


A desconstrução do mundo

Quando saí do Brasil para morar no exterior, eu sabia que muita coisa iria mudar: mais uma língua, outros costumes, novas paisagens.

Autor: João Filipe da Mata


Por nova (e justa) distribuição tributária

Do bolo dos impostos arrecadados no País, 68% vão para a União, 24% para os Estados e apenas 18% para os municípios.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Um debate desastroso e a dúvida Biden

Com a proximidade das eleições presidenciais nos Estados Unidos, marcadas para novembro deste ano, realizou-se, na última semana, o primeiro debate entre os pleiteantes de 2024 à Casa Branca: Donald Trump e Joe Biden.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Aquiles e seu calcanhar

O mito do herói grego Aquiles adentrou nosso imaginário e nossa nomenclatura médica: o tendão que se insere em nosso calcanhar foi chamado de tendão de Aquiles em homenagem a esse herói.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Falta aos brasileiros a sede de verdade

Sigmund Freud (1856-1939), o famoso psicanalista austríaco, escreveu: “As massas nunca tiveram sede de verdade. Elas querem ilusões e nem sabem viver sem elas”.

Autor: Samuel Hanan


Uma batalha política como a de Caim e Abel

Em meio ao turbilhão global, o caos e a desordem só aumentam, e o Juiz Universal está preparando o lançamento da grande colheita da humanidade.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


De olho na alta e/ou criação de impostos

Trava-se, no Congresso Nacional, a grande batalha tributária, embutida na reforma que realinhou, deu nova nomenclatura aos impostos e agora busca enquadrar os produtos ao apetite do fisco e do governo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves