Lula Decide. Ponto Final
Lula Decide. Ponto Final
Tomou a defesa do sr. Zelaya e não recua. Afinal, ele fala pelo Brasil, conforme decidiu o Supremo. Arruda nega importância ao mensalão brasiliense e diz que será reeleito. Os antecedentes lhe dão razão.
LULA, em mais uma manifestação de sua arrogância: "O Brasil não tem o que rever em sua posição quanto a Honduras. Não iremos reconhecer a validade das eleições". Como se vê, ele assumiu por inteiro o poder no país. Ele decide, e ponto final. Aliás, foi o que cinco ministros do Supremo decidiram no caso do criminoso italiano Battisti. O Supremo, segundo os cinco, tem funções apenas de consultor, de parecerista, em processos de interesse ideológico do grupo que comanda o Executivo. A palavra final é do todo-poderoso Lula da Silva. Felizmente, quatro ministros independentes não pensam assim.
O GOVERNADOR de Brasília, sr. José Arruda, envolvido em mais um episódio desprimoroso, este com direito a filmagem e gravações das maracutaias por ele praticadas, afirmou em entrevista que é inocente do "mensalão"brasiliense, e que vai vencer as eleições de 2010, reelegendo-se para o governo do Distrito Federal. Parece absurda sua confiança. Mas quem acompanhou os processos dos dois mensalões anteriores, o dos mineiros (que lástima!) e o nacional, percebe que há fundamento no que ele afirmou. O mensalão mineiro até hoje não deu em nada, permanecendo na dependência do voto de um ministro do Supremo, que pediu vista sem prazo para devolver os autos. O mensalão nacional também resultou em nada. E mais: aquele que seria o principal emvolvido, e beneficiário do esquema inventado por Marcos Valério, o presidente Lula da Silva, escapou por inteiro das acusações e foi reeleito presidente, pouco tempo depois…
ASSIM caminha, trôpega, claudicante, a aldeia planaltina.
* Fábio P. Doyle é Jornalista e membro da Academia Mineira de Letras