Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Mão-de-obra bem treinada reduz desperdícios e gastos

Mão-de-obra bem treinada reduz desperdícios e gastos

10/03/2019 Alexandre Farhan

As perdas e desperdícios na área de indústria ainda são uma questão crítica.

Isso porque em muitos setores ainda não há profissionais capacitados adequadamente em treinamentos ou na própria formação.

Na indústria de transformação de plásticos, muito funcionários acabam desperdiçando muita matéria-prima e frequentemente as misturam incorretamente, ou operam com temperaturas incorretas, o que geram graves problemas de produção, que reduzem profundamente a qualidade do produto final.

No entanto, se uma empresa orientar, conscientizar e principalmente treinar seu colaborador para que consiga trabalhar de maneira correta, ele vai evitar grandes desperdícios e naturalmente gerar mais receita para o caixa.

Hoje, o problema da formação e capacitação profissionalizante está dividido em duas partes críticas, a do colaborador e da indústria. Muitas vezes, um colaborador não quer se qualificar, se especializar ou estudar.

Na verdade, apenas uma expressiva minoria pensa em crescer profissionalmente, e isso ocorre em todos os segmentos da indústria não apenas na produção e transformação dos plásticos, que é minha especialidade.

Acontece também na área metalúrgica, usinagem, tecelagem, e inúmeros outros segmentos. Assim o empresário se depara com o problema da mão-de-obra desqualificada. E o pior é que há um exército de profissionais que não ambiciona se desenvolver profissionalmente mesmo diante dessa crise e desemprego.

Do outro lado do problema, está um tipo de empresário, que não investe em mão-de-obra qualificada. Com frequência, não quer treinar seus funcionários e não faz questão que eles se qualifiquem com o custeio de sua empresa.

Temos um exemplo de um aluno nosso que chegou na escola, que desejava estudar e esperava alguma colaboração da empresa, pelo menos, liberando alguns períodos para ele se capacitar. No entanto, o empregador dizia que era besteira o funcionário estudar. Achava que bastava ficar trabalhando, que era o suficiente.

Na verdade, nós vemos muitos obstáculos frente a alguns empresários, quando entendem que o investimento em mão-de-obra não recompensa e que o custo pode ser “muito alto”. Uma parcela dos empregadores não consegue enxergar, muitas vezes, o retorno no investimento e acredita que é um valor dispensável.

Na realidade, se esses empresários observarem que seus funcionários treinados vão evitar, por exemplo, numerosos desperdícios com matérias-primas e quebras de máquinas, perceberão de imediato a incrível redução no custo das paradas e dos prejuízos de interrupção da produção. Sem falar também, de outros fatores como a qualidade ruim da peça final, reprocessamento de material e outras perdas inerentes à produção.

Uma fábrica que investe determinado valor em treinamento de mão-de-obra, na prática esse número tem retorno constantemente em curtíssimo prazo, muitas vezes em dois ou três meses. O aporte se reverte por conta da melhoria na redução das quebras de máquinas e peças, e na diminuição dos prejuízos com os custos de matérias-primas.

Se forem multiplicados os valores das perdas de cada parte da operação ao final serão contabilizados números astronômicos e absurdos. Há produtores de plásticos, atualmente, que têm estoques de toneladas de refugo, que na verdade foram materiais desperdiçados.

Desta maneira, é preciso, além de proporcionar treinamento, também conscientizar o quadro de funcionários de sua importância e fazer a cobrança daquilo que foi ensinado pelos instrutores em salas de aulas e nos equipamentos.

Se não houver cobrança efetiva não haverá retorno e o funcionário pode simplesmente dar continuidade naquilo que fazia antes do treinamento.

*Alexandre Farhan é diretor-técnico da Escola LF de cursos profissionalizantes em plásticos.

Fonte: Vervi Assessoria



Melhor ser disciplinado que motivado

A falta de produtividade, problema tão comum entre as equipes e os líderes, está ligada ao esforço sem alavanca, sem um impulsionador.

Autor: Paulo de Vilhena


O choque Executivo-Legislativo

O Congresso Nacional – reunião conjunta do Senado e da Câmara dos Deputados – vai analisar nesta quarta-feira (24/04), a partir das 19 horas, os 32 vetos pendentes a leis que deputados e senadores criaram ou modificaram e não receberam a concordância do Presidente da República.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


A medicina é para os humanos

O grande médico e pintor português Abel Salazar, que viveu entre 1889 e 1946, dizia que “o médico que só sabe de medicina, nem de medicina sabe”.

Autor: Felipe Villaça


Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli