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Mentes cada vez mais estreitas

Mentes cada vez mais estreitas

31/05/2024 Benedicto Ismael Camargo Dutra

O estreitamento mental vem de longe, começou com o cinema, passando pela TV e atingiu o clímax com o streaming.

Estudantes têm dificuldades para ler e escrever textos simples. Mentes emburrecidas e embrutecidas podem ter afetado as novas gerações geneticamente, assim como aconteceu com o cérebro do raciocínio e com o cerebelo capacitado a captar as intuições oriundas de uma esfera com mais leveza. O ser humano tem de esforçar para obter a reversão dessa situação anômala.

O planeta Terra é a grande hospedaria, dotada de todos os recursos necessários, destinada à evolução espiritual. Cabe à espécie humana contribuir beneficiando e embelezado, mas os homens querem riqueza e poder.

A vida é boa, a natureza é maravilhosa, e os seres humanos o que são? Criaram regulamentos para controlar tudo. Há uma transformação universal em andamento que nos obrigará a seguir as leis naturais da Criação.

Em nossa era materialista não há reflexão; não há diálogo com o eu interior; não há intuição; já não há Criatividade, algo que surge do eu interior, a aplicação integral do ser que se manifesta mais fortemente nas artes. Distantes da voz interior, agora muitas pessoas estão puxando conversa com a Inteligência Artificial.

Na economia, apesar de uma dívida próxima a 80% do PIB, o Brasil ainda permanece em grande atraso geral, o que é agravado pelo declínio na educação.

O mundo vive o drama da guerra monetária com anseios de partilha no poder do dólar. Os juros do FED mexem com tudo.

O efeito colateral da taxa elevada de juros nos EUA é que aumenta a procura por dólares causando perdas nas outras moedas.

O que aconteceria se a moeda da China desvalorizasse 50%? As alíquotas alfandegárias aumentadas se tornariam sem efeito? Quer dizer, um dólar equivaleria em torno de 12 yuans, o que deixaria os produtos chineses mais baratos.

A economista Christine Lagarde, atual presidente do BCE, fala que a economia mundial precisa ser reformulada.

Aumentam as conversas sobre a adoção do dinheiro digital. Tudo parece lances de um jogo que estamos longe de entender.

Enfim, estamos diante da grande competição entre as nações desenvolvidas do ocidente e a China, que se tornou a fábrica do mundo e quer ampliar seu faturamento.

Baixando os preços venderia mais? Pode ser que sim, mas com certeza criaria grandes danos para o esforço de renascimento industrial de algumas nações.

Com tantas incertezas os consumidores estão mais disciplinados em seus gastos, mesmo porque com a desvalorização do dinheiro, estão comprando menos por conta da perda de poder aquisitivo.

Na Terra, o estreitamento é geral: crise econômica, alterações climáticas, risco de os alimentos produzidos não serem suficientes, guerras ao vivo nas TVs, juventude sem rumo.

Figuradamente, estamos diante da colheita de todas as sementes que a humanidade lançou com seu modo de atuar, mas em festanças comendo e bebendo, se divertindo, logo tudo o que é desagradável é esquecido, sem que se perceba o que está se passando na Criação.

É necessário semear e cultivar as sementes do bem para amenizar a aspereza, para que surja a era do ser humano completo, com o espírito conduzindo as ações em conformidade com as leis da Criação, e o intelecto planejando e executando as necessárias ações.

* Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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Fonte: Silvia Giurlani



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