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Não há nada de novo

Não há nada de novo

04/01/2021 Humberto Pinho da Silva

O Eclesiastes, afirmou: “Não há nada de novo debaixo do Sol” – Ec1,9

Tudo se repete: a moda é disso exemplo. A própria História, confirma: tudo roda, como alcatruzes de nora. O homem do século XXI, convenceu-se que não havia mal capaz de o atingir.

A ciência, encontrava-se de tal forma adiantada, que rapidamente se conseguia debelar qualquer calamidade. Puro engano…

Bastou um chinês, comprar no mercado um morcego vivo, e confecionar, com ele, iguaria – versão oficial, – para espalhar a peste, por todo o mundo.

Os mais competentes investigadores, os médicos mais experientes, os cientistas mais reputados, não foram capazes de dissipar o malefício do vírus, que nem vida tem, e se destrói com simples água e sabão! …

Na antiguidade houve, também, terríveis pestes, que vitimaram milhões de homens. Uma, foi a que chegou a Lisboa, em 1568, vindo de Veneza. Rapidamente se alastrou, de tal modo, que muitos fugiram apavorados, para a província.

Conta Frei Luís de Sousa, que andava o bom Arcebispo de Braga a percorrer terras de Ponte do Lima, quando soube, que mulher se refugiara ali, vindo da cidade; mas já levava o mal.

Era cristã e queria confessar-se, mas não havia sacerdote, que a quisesse ouvir… Soube o Arcebispo, pediu aos capelães, que iam na comitiva para a ouvir, mas estes recearam. Então, disse Frei Bartolomeu dos Mártires:

-" Sou seu pastor, não há quem vá e eu sou obrigado a ir. Não posso deixar de ir, nem deixarei de ir." - Vida de Dom Frei Bartolomeu dos Mártires, Vol. II, Edição Sá da Costa – 1946.

No século transato, a humanidade foi desbastada pela pneumónica, que ceifou meu avô, poucos anos depois de ter casado.

O conhecidíssimo historiador, Fidelino Figueiredo, in: “A Luta Pela Expressão” – 1º Cap., Lisboa 1960, assevera: “No mundo moderno há nações a percorrer velhos caminhos abandonados há muito: despotismos ilustrados, ao século XVIII; intolerâncias religiosas, antissemitismos, demagogia negra, unificações espirituais à século XVI; economia estatista e corporações de mesteirais à século XII; invasões, crimes à solta, barbarização, à século V.”

Tudo isso, porque nada de novo há debaixo do Sol; e porque o homem ainda não compreendeu a doutrina de Cristo. O seu coração, continua endurecido…

A ciência avança…mas o homem é sempre o mesmo… “O que foi, isso é o que há-de ser; e o que fez, isso se tornará a fazer: de novo que nada há novo debaixo do Sol” – Qohelet

* Humberto Pinho da Silva



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