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O crescimento qualitativo da mão de obra feminina

O crescimento qualitativo da mão de obra feminina

10/03/2018 Léo Alves

A participação feminina em diferentes ocupações, passou de 40,85%, para 44%, nos últimos nove anos.

Nos últimos 50 anos, as mulheres têm travado uma grande luta e obtido bons resultados na busca por igualdade no mercado de trabalho, com uma significativa mudança cultural em curso, sob a ótica de direitos adquiridos.

O empoderamento feminino está, felizmente, minimizando preconceitos coletivos e dando espaço para o gênero se afirmar. Segundo dados mais recentes da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho, a participação feminina em diferentes ocupações, passou de 40,85%, para 44%, nos últimos nove anos.

No Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, vale lembrar que ainda falta muito para que elas sejam vistas com a merecida igualdade. Claro que houve substancial melhora, mas parte do mercado ainda enxerga a profissional com muitas restrições, principalmente aquelas que já são mães e querem ter outros filhos.

Enquanto a consciência coletiva é moldada, de forma lenta, a mulher pode encontrar em si mesma a solução. A resposta pode estar no autoconhecimento. É sempre possível agregar os desafios pessoais ao profissional e ser multitarefa, mas convém lembrar que ter a habilidade de fazer múltiplas atividades, simultaneamente, não significa excelência.

Sob este aspecto é preciso muito treinamento, autoconfiança, e compartilhamento de responsabilidades, afinal, as tarefas familiares não são obrigações exclusivas delas. Não acredito também ser humanamente possível dar conta de tudo e penso que é preciso abrir mão de algumas coisas para poder ser feliz.

Reservar um tempinho até mesmo para não fazer nada é importante para poder dar conta daquilo que se escolheu para cada fase da vida e daquilo que considera importante para o crescimento e realização pessoal. Como um aparte necessário, cito dados da Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílios Contínua (Pnad), de 2016, que revela que enquanto 89,8% das mulheres realizavam atividades domésticas, esta proporção era de 71,9% entre os homens. O tempo dedicado a esses serviços também mostrou diferença entre os sexos.

A média de horas dedicadas ao serviço doméstico no Brasil era de 16,7 horas por semana, mas as mulheres trabalhavam o dobro do que os homens em casa, 20,9 horas semanais, em média, contra apenas 11,1 horas para os homens. Na minha atuação como coach de vida e carreira, proponho sempre uma reflexão sobre o que se deseja alcançar, as técnicas necessárias e a colaboração possível para este objetivo.

É preciso conhecer e respeitar cada fase, sem estabelecer metas intangíveis. A chave é escolher o que almeja que seja feito por você mesma e delegar o restante, por pelo menos uma parte do tempo. Dividindo a vida em fatias, é possível aproveitar o sabor de todas as partes que realmente importam.

Escolher do que abrir mão é tão importante quanto escolher o que priorizar. Seja qual for a opção, o fato é que a mulher vem conquistando um lugar que sempre pertenceu a ela. Mesmo que o desafio seja grande, o empoderamento será permanente.

* Léo Alves é empresário, coach de vida e carreira e autor do livro Abismo – Quando o Fim se mostra recomeço.



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