Portal O Debate
Grupo WhatsApp

O direito de ser pedra e o direito de ser vidraça em tempos de pandemia

O direito de ser pedra e o direito de ser vidraça em tempos de pandemia

20/05/2020 Fabricio Posocco

O pior nessa história toda, desse período de pandemia da Covid-19, tem sido a guerra violenta de versões apresentadas sobre o problema.

Argumentos tão profundos quanto a preferência de um determinado time de futebol para sua torcida são aplicados à saúde, à política e à economia.

O clima nas redes sociais, na rede mundial de computadores e na mídia parece uma verdadeira batalha campal. As discussões têm despertado um grande número de “especialistas generalistas”, narcisistas apaixonados por seus discursos.

A você cabe escolher, unicamente, de que lado está: é FLA ou é FLU, é Direita ou é Esquerda, é Bolsonaro ou é Doria, é situação ou é oposição… Ninguém se dá conta de que pessoas estão morrendo enquanto os vivos se ofendem entre postagens.

Opiniões, muitas vezes, tão absurdas e sem nexo quanto a ideia de uma Terra plana simplesmente pelo “direito de ser pedra” e o outro o “direito de ser vidraça”.

Em meio a tudo isso, pessoas me perguntam: o que eu penso sobre essa pandemia? O que eu acho que deve ser feito nesse período?

Em uma opinião simplista e fazendo um comparativo despretensioso, acho que são tolos todos aqueles especialistas “de ouvi dizer” ou pós-graduados “no Google” que, não conhecendo o Direito, dizem (absurdamente) que as pessoas devem fazer isso ou aquilo diante de determinados problemas jurídicos.

Então, não quero ser o tolo que, não conhecendo profundamente de Medicina, diz o que as pessoas devem fazer nesse período. Confio em Deus e nos profissionais da área da Saúde, simples assim.

Sei também que se todos fizerem a sua parte, com responsabilidade, ainda que não consigamos a solução de todos os problemas ou a cura da doença, com certeza faremos com que as dificuldades do confinamento sejam menos cruéis. Assim, quem puder ficar em casa, em isolamento, fique.

Quem precisar sair de casa ou trabalhar fora (e acredito que muitos – assim como eu – precisam) obedeça as regras do Poder Público quanto ao uso de máscara, álcool em gel, lavar as mãos com água e sabão, respeitar distâncias regulamentares entre os usuários do transporte público e consumidores, respeitar a limitação do número de pessoas em ambientes fechados, realizar atendimentos com hora marcada, entre outros.

Dê a sua contribuição da melhor forma possível. Não aplique a Lei de Gérson para levar vantagem em tudo.

Respeite, principalmente, o próximo, pois você não conhece a realidade de todos com quem convive. E, se o seu coração ainda permitir, promova solidariedade com os mais necessitados.

Definitivamente, o disparo da nossa metralhadora cheia de mágoas e ressentimentos em relação aos que possuem opinião contrária não parece ser a melhor solução.

Obrigatoriamente não precisamos ser pedra ou vidraça, pois temos não somente o DIREITO mas, principalmente, o DEVER de sermos algo diferente em tempos de pandemia. A escolha, cabe a cada um de nós.

* Fabricio Posocco é professor universitário e advogado na Posocco & Advogados Associados.

Fonte: Emanuelle Oliveira



Dia de Ogum, sincretismo religioso e a resistência da umbanda no Brasil

Os Orixás ocupam um lugar central na espiritualidade umbandista, reverenciados e cultuados de forma a manter viva a conexão com as divindades africanas, além de representar forças da natureza e aspectos da vida humana.

Autor: Marlidia Teixeira e Alan Kardec Marques


O legado de Mário Covas ainda vive entre nós

Neste domingo, dia 21 de abril, Mário Covas completaria 94 anos de vida. Relembrar sua vida é resgatar uma parte importante de nossa história.

Autor: Wilson Pedroso


Elon Musk, liberdade de expressão x TSE e STF

Recentemente, o ministro Gilmar Mendes, renomado constitucionalista e decano do Supremo Tribunal Federal, ao se manifestar sobre os 10 anos da operação Lava-jato, consignou “Acho que a Lava Jato fez um enorme mal às instituições.”

Autor: Bady Curi Neto


Senado e STF colidem sobre descriminalizar a maconha

O Senado aprovou, em dois turnos, a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) das Drogas, que classifica como crime a compra, guarda ou porte de entorpecentes.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre