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O recado das ruas

O recado das ruas

24/08/2015

O povo, mais uma vez, foi às ruas em protesto. Embora não tenha sido a manifestação mais numerosa, parece ter sido a de maior foco.

Pede-se claramente o afastamento da presidente Dilma Roussef e do PT e desclassifica o ex-presidente Lula, tido até recentemente como o coringa do partido.

É importante que as forças hoje capazes de influir no futuro do país prestem bem atenção naquilo que dizem as ruas e invistam seu empenho naquilo que a população deseja e, principalmente, nas coisas que possam tirar o Brasil da crise econômica e da recessão.

É preciso, nesse momento crítico da nacionalidade, muito discenimento para poder colocar o país acima de partido, de ideologia e até de preferência pessoal ou de grupos.

Os pilares da sociedade ainda não contaminados pelo crise têm a importante tarefa de garantir a regularidade das instituições e,com isso, devolver à população o horizonte perdido.

Aqueles que delinqüiram, não importa a posição que ocupem ou ocuparam, têm de ser tratados como delinqüentes e sofrerem as consequências do comportamento inadequado que tiveram (nem mais nem menos).

Há que se prevalecer mais do que nunca o princípio constitucional de que todos são iguais perante as leis. O Ministério Público, os Tribunais, a Polícia Federal e todos os que têm o dever de investigar, denunciar e punir, não podem ser tolhidos e nem esmorecer, pois deles depende o futuro desse país.

O parlamento tem como obrigação maior, apurar as responsabilidades, expurgar o próprio meio quando isso for necessário e, como representante do povo, buscar a governabilidade nacional.

Afastar ou não afastar a presidente, banir partidos ou outras medidas drásticas devem ser consequências de rigorosas apurações, jamais fruto de conveniências, acordos ou conchavos.

O Brasil espera por providências que devolvam a regularidade ao seu dia-a-dia. O empresariado, peça imprescindível em nosso cenário, precisa confiar nas instituições para voltar a investir.

A economia tem de marchar para terreno firme. O governo precisa voltar a governar, cuidando da inflação, tocando obras de infraestrutura e fazendo sua parte no desenvolvimento.

O povo não pode continuar, indefinidamente, com a crise ameaçando cortar seus empregos, seus negócios e seu bem-estar. Precisamos de soluções, urgentes...

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves - dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



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