Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Oba, oba no marketing esportivo

Oba, oba no marketing esportivo

05/08/2010 José Estevão Cocco

Há cerca de oito anos, eu e meu sócio na época, José Carlos Brunoro, sentimos que o Marketing Esportivo estava sendo ameaçado pelos "paraquedistas" que tumultuavam o mercado.

Para tentar remediar a situação, oferecemos palestras e seminários gratuitos para empresas que tivessem interesse em atualizar os conhecimentos dos seus funcionários e colaboradores em marketing e, especialmente, em marketing esportivo.

Foi um sucesso. Tanto que resolvemos criar um dos primeiros cursos de Gestão de Esporte, em conjunto com a Faculdade Trevisan.

Tive o prazer de formatar o curso, coordenar e ser o professor das aulas de marketing, que significavam cerca de trinta e cinco por cento do curso, durante os cinco primeiros anos quando, por força maior, precisei deixar o curso.

Posteriormente, formatei um curso de Marketing Esportivo para Ex-Atletas. Totalmente gratuito, o curso tem o objetivo de formar profissionais de marketing esportivo. Grandes nomes do esporte brasileiro frequentaram as aulas.

A razão desse curso é dar embasamento aos valorosos ex-atletas, que buscam no marketing esportivo um prosseguimento de suas vitoriosas carreiras. Sentimos que os consagrados atletas tinham grande facilidade de abrir portas junto às empresas e anunciantes. Só que, frente ao interlocutor, normalmente um profissional de marketing, acostumado a decidir em cima de números e justificativas, o ex-atleta não tinha muito o que dizer.

Com o advento da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos no Brasil, está acontecendo um alvoroço no mercado. Os paraquedistas voltaram a se agitar. Planos mirabolantes para ganhar algum dinheirinho. Em muitos casos dinheirão.

As grandes agências de propaganda, nacionais e internacionais, vislumbrando que seus clientes podem investir grande parte da verba de marketing em ações de marketing esportivo, resolveram montar estruturas próprias.

O problema é que não existem no mercado profissionais com know-how e expertise em quantidade suficiente para basear esse súbito crescimento do mercado.

Então, elas estão apelando para a contratação feérica de atletas e ex-atletas para serem o "garoto propaganda" das suas estruturas. Mas, como todos sabemos, os garotos e garotas propaganda são apenas, e tão somente, os portadores da mensagem. Quando a Propaganda contrata artistas famosos para estrelarem seus comerciais, tem toda uma estrutura técnica por trás.

Não é o caso do marketing esportivo. Ações de marketing esportivo necessitam muito mais do que apresentações feéricas. Precisam estar solidamente assentadas em atividades muito diferentes do que simplesmente colocar um filme na televisão. É preciso conhecer profundamente todas as nuances do esporte, para poder identificar as reais oportunidades que a indústria do esporte pode oferecer e utilizar a verba do cliente de forma mais rentável. Do contrário, sob o manto do marketing esportivo, estará sendo feita apenas propaganda tradicional com atletas estrelando.

*José Estevão Cocco é Presidente da Academia Brasileira de Marketing Esportivo - ABRAESPORTE, Membro da Academia Brasileira de Marketing - ABM, Conselheiro da Associação de Marketing Promocional - AMPRO e Diretor-presidente da J. Cocco Sportainmen



As histórias que o padre conta

“Até a metade vai parecer que irá dar errado, mas depois dá certo!”

Autor: Dimas Künsch


Vulnerabilidades masculinas: o tema proibido

É desafiador para mim escrever sobre este tema, já que sou um gênero feminino ainda que com certa energia masculina dentro de mim, aliás como todos os seres, que tem ambas as energias dentro de si, feminina e masculina.

Autor: Viviane Gago


Entre o barril de petróleo e o de pólvora

O mundo começou a semana preocupado com o Oriente Médio.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nome comum pode ser bom, mas às vezes complica!

O nosso nome, primeira terceirização que fazemos na vida, é uma escolha que pode trazer as consequências mais diversas.

Autor: Antônio Marcos Ferreira


A Cilada do Narcisista

Nelson Rodrigues descrevia em suas crônicas as pessoas enamoradas de si mesmas com o termo: “Ele está em furioso enamoramento de si mesmo”.

Autor: Marco Antonio Spinelli


Brasil, amado pelo povo e dividido pelos governantes

As autoridades vivem bem protegidas, enquanto o restante da população sofre os efeitos da insegurança urbana.

Autor: Samuel Hanan


Custos da saúde aumentam e não existe uma perspectiva que possa diminuir

Recente levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indica que os brasileiros estão gastando menos com serviços de saúde privada, como consultas e planos de saúde, mas desembolsando mais com medicamentos.

Autor: Mara Machado


O Renascimento

Hoje completa 2 anos que venci uma cirurgia complexa e perigosa que me devolveu a vida quase plena. Este depoimento são lembranças que gostaria que ficasse registrado em agradecimento a Deus, a minha família e a vários amigos que ficaram ao meu lado.

Autor: Eduardo Carvalhaes Nobre


Argentina e Venezuela são alertas para países que ainda são ricos hoje

No meu novo livro How Nations Escape Poverty, mostro como as nações escapam da pobreza, mas também tenho alguns comentários sobre como países que antes eram muito ricos se tornaram pobres.

Autor: Rainer Zitelmann


Marcas de um passado ainda presente

Há quem diga que a infância é esquecida, que nada daquele nosso passado importa. Será mesmo?

Autor: Paula Toyneti Benalia


Quais são os problemas que o perfeccionismo causa?

No mundo complexo e exigente em que vivemos, é fácil se deparar com um padrão implacável de perfeição.

Autor: Thereza Cristina Moraes


De quem é a América?

Meu filho tinha oito anos de idade quando veio me perguntar: “papai, por que os americanos dizem que só eles vivem na América?”.

Autor: Leonardo de Moraes