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Por uma revolução no Congresso Nacional

Por uma revolução no Congresso Nacional

12/03/2016

Passamos por um delicado momento da nacionalidade.

A economia vai mal, o governo bate recordes de impopularidade e a classe política está desacreditada.

Os malfeitos, que dia-a-dia vão se tornando públicos. conduzem a população ao desânimo que, a qualquer instante, pode se transformar em revolta, especialmente quando existem insufladores que insistem em usar o povo em defesa de suas teses e interesses, muitas vezes inconfessáveis.

A democracia brasileira, cantada em prosa e verso durante as ultimas três década, mas pouco respeitada, dá sinais de cansaço.

Interesseiros (até criminososa invocam e em seu nome cometem ilícitos que a ferem e fazem o povo sofrer. Vivemos o impasse.

Depois de anos de políticas econômicas temerárias, o governo tenta o ajuste fiscal desde a virada de 2014 para 2015 e não consegue avançar.

As massas manipuladas durante anos não aceitam mudanças. A classe política engolfada pelos maus hábitos da coalizão pós-eleitoral está convulsionada e tem parcela significativa de seus membros comprometida em ilícitos nunca antes vistos.

Descem ladeira abaixo a presidente da República, os presidentes da Câmara e Senado e dezenas de parlamentares, executivos, servidores e atravessadores ameaçados pelos escândalos de corrupção em apuração pela Justiça.

E o pior é que todos procuram salvar a própria pele, mesmo que isso custe a dor, o sofrimento e até o sangue do povo. O Brasil precisa de solução urgente.

Se os detentores de mandatos comprometidos não têm a dignidade de renunciar mesmo sabendo que já são inviáveis, a parcela boa, e não comprometida do Congresso Nacional deveria, com a seriedade que o momento requer, montar uma frente suprapartidária para recolocar o país nos trilhos.

Agora, que o Supremo Tribunal Federal já definiu qual o rito do processo de impeachment presidencial, não há o que esperar.

Há que se decidir rápido para tirar o Brasil do impasse e aproveitar a oportunidade para cassar as aves de rapina que tanto mal causam ao Poder Legislativo.

Os bons congressistas têm o dever de enfrentar os corruptos e malfeitores antes que estes sejam capazes de sufocar a República.

O Legislativo, poder diretamente encarregado de representar o povo, não pode ficar à mercê de corruptos ou de esquemas criminosos.

Todos seus membros que tiverem contas a ajustar com a Justiça, terão de enfrentá-la, assim como os governantes, ex-governantes, empresários e atravessadores metidos em esquemas ilegais.

Os malfeitos cometidos já prejudicaram muito o Brasil que, felizmente, encontrou no Judiciário forças para estancá-los.

Agora é a hora dos congressistas honrados fazerem a sua parte e tirar o país da lama, realizando uma saudável revolução do bem e da legalidade.

* Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves é dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).



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