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Que ler? Como ler?

Que ler? Como ler?

08/04/2020 Humberto Pinho da Silva

Certa vez escutei o nosso Mário Soares, asseverar: “Só os burros é que não mudam”.

Logo choveu enxurrada de críticas sobre o político - considerado, pelos portugueses, como o pai da democracia, - acompanhada de ruidosos risos e sorrisos trocistas.

Não recordo, em que contexto proferiu a frase, mas, que ao longo da vida sofremos metamorfoses, é realidade incontestada.

Vamos abandonada “conchas”, como disse Pierre Theilhard de Chardin, no caminhar pelo percurso da existência.

O convívio, a idade, a experiência adquirida, e mormente: ler e pensar; pensar e ler, transforma-nos, “crescendo”, espiritualmente e culturalmente.

Vamos abandonando “conchas”,obtendo visões novas, alterando o nosso Sentir” e pensar, e o modo de encarar o mundo.

Ao referir a transformação, pela leitura, não abordo só a de ensaios e romances, mas a crónicas, muitas vezes excelentes, dadas à luz, na imprensa, de vida efémera, é certo, mas merecedoras de aturada reflexão.

Ao longo da vida, muitas vezes, mudei de parecer, influenciado pela leitura.

Refiro-me à leitura atenta, e não a realizada na escola, por obrigação; feita de espírito crítico; parando a cada passo, para pensar e meditar: na frase feliz e conselho oportuno.

Leitores há - “devoradores” de livros, - que leem tudo que a critica ou livreiro, recomenda. Em regra, premiada (sabe-se lá como!). Leem por distracção…ou matar o tempo…

A leitura proveitosa, que “eleva” e faz pensar, é a que passa pelo crivo da nossa crítica: Concordo? Discordo? Está bem? Está mal?

A primeira leitura, de jacto, é para avaliar a obra, o enredo, se é romance: geralmente de pouco proveito.

Mas, ao reler e tresler, penetra-se no “sumo” do livro; saboreia-se a elegância, a subtileza da frase, e assimila-se, igualmente, o pensamento do escritor ou filósofo.

Não é a muita leitura, que transforma; mas assimilar o raciocínio de grandes espíritos. Nem tudo que se edita, é recomendável, mas somente a que alimenta o espírito e eleva a alma.

Obras há, que melhor é não as ler, porque prejudicam a alma, ainda que apresentem saborosa prosa e esplêndido estilo.

Cabe a cada um, escolher ou aconselhar-se, com intelectuais competentes, de boa formação moral, para buscar os livros na floresta dos escaparates do livreiro.

Termino, desejando boa e proveitosa leitura.

* Humberto Pinho da Silva

Fonte: Humberto Pinho da Silva



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