Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Racionalização de serviços e gastos

Racionalização de serviços e gastos

08/02/2010 Pedro Cardoso da Costa

Todos os governos brasileiros, federal, estaduais e municipais deveriam criar uma comissão dentro de seus órgãos para racionalizar os serviços, a utilização de material e a preservação de outros, e principalmente para evitar o desperdício em geral.

Iniciar o trabalho com apontamento e extinção da quantidade desnecessária de cargos comissionados em cada órgão. Além de inúmeros cargos, existem muitos setores, seções, assistências, coordenadorias e secretarias sem nenhuma ou com pouca necessidade que, com pequenas adequações, poderiam ser incorporados a outros. Alguns setores são pequenos demais para justificarem ter um responsável remunerado. A menor gratificação por cargo no serviço público federal é em torno de R$ 1.500,00. Parece valor insignificante. Não é, quando se multiplica por mais de duzentos mil cargos, no mínimo. Essa é uma das práticas de desperdício de dinheiro mais comum, mas existem outras, muito utilizadas ou aceitas na administração pública, que não seriam utilizadas pelas mesmas pessoas se fossem em suas empresas.

Destacam-se as ligações telefônicas particulares, a realização desmedida de horas extras, cujo título de campeã fica com a Câmara dos Deputados ou Senado.  Viagens para passeio com disfarce de seminários ou cursos e palestras.

Outros serviços são totalmente descabidos, como os milhares de cartórios de vários serviços.  São verdadeiras máquina de dinheiro para carimbar papel e cópia, cujo valor se sustenta apenas na indústria da fé de que carimbo dá seriedade e confiabilidade. Muitos com preços extorsivos, como as escrituras de imóveis e documentação de automóveis.

Nos vários órgãos públicos são retiradas cópias demais para criar outros procedimentos administrativos para o mesmo objeto. Prática rotineira em toda a administração pública. Isso gera o chamado serviço superposto de vários setores fazendo quase ou o mesmo serviço. A maioria sem nenhuma necessidade.

Pequenas medidas, sem precisar de nenhuma lei nova, poderiam tornar o serviço mais eficaz. A identificação dos servidores com crachás e ao atender telefone de forma a evitar a pergunta de quem está falando. Relação dos servidores em locais públicos, especialmente em hospitais e postos de saúde, com discriminação de horário. Que os órgãos respondam pelos serviços e não individualizar por servidores, para evitar o aguarde que ele foi tomar um café, almoçar, ao banco. E, para fechar, que haja informação bastante clara sobre o serviço prestado. A maioria precisa interromper várias vezes a ligação para responder algo, que outro colega responde diferente, o que um afirma, num minuto depois, outro nega. E acabar com a resposta mais comum no serviço público de que não foi bem isso que eu disse.

São medidas simples, requerem atitude de gestor para implementá-las e colocá-las na prática. Muitos servidores esquecem ou não têm consciência de que sua função essencial é prestar serviço ao público. E este deve ser imediato e de qualidade; com rapidez, eficiência e precisão. Simples. Pena que o servidor público tenha arraigada uma visão de que o serviço público deva ser sempre complexo, confuso e inconcluso.

* Pedro Cardoso da Costa –Bel. Direito



A importância do financiamento à exportação de bens e serviços

Observamos uma menor participação das exportações de bens manufaturados na balança comercial brasileira, atualmente em torno de 30%.

Autor: Patrícia Gomes


Empreendedor social: investindo no futuro com propósito

Nos últimos anos, temos testemunhado um movimento crescente de empreendedores que não apenas buscam o sucesso financeiro, mas também têm um compromisso profundo com a mudança social.

Autor: Gerardo Wisosky


Novas formas de trabalho no contexto da retomada de produtividade

Por mais de três anos, desde o surgimento da pandemia em escala mundial, os líderes empresariais têm trabalhado para entender qual o melhor regime de trabalho.

Autor: Leonardo Meneses


Desafios da gestão em um mundo em transformação

À medida que um novo ano se inicia, somos confrontados com uma miríade de oportunidades e desafios, delineando um cenário dinâmico para os meses à frente.

Autor: Maurício Vinhão


Desumanização geral

As condições gerais de vida apertam. A humanidade vem, há longo tempo, agindo de forma individualista.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


O xadrez das eleições: janela partidária permite troca de partidos até 5 de abril

Os vereadores e vereadoras de todo país que desejam trocar de partido têm até dia 5 de abril para realizar a nova filiação.

Autor: Wilson Pedroso


Vale a renúncia?

Diversos setores da economia ficaram surpresos com um anúncio vindo de uma das maiores mineradoras do mundo, a Vale.

Autor: Carlos Gomes


STF versus Congresso Nacional

Descriminalização do uso de drogas.

Autor: Bady Curi Neto


O que está acontecendo nos bastidores da Stellantis? Muitas brigas entre herdeiros

A Stellantis é rica, gigante, e a Stellantis South America, domina o mercado automobilístico na linha abaixo da Linha do Equador.

Autor: Marcos Villela Hochreiter

O que está acontecendo nos bastidores da Stellantis? Muitas brigas entre herdeiros

A verdade sobre a tributação no Brasil

O Brasil cobra de todos os contribuintes (pessoas físicas e jurídicas) sediados no território nacional, cerca de 33,71% do valor de todos os bens e serviços produzidos no país.

Autor: Samuel Hanan


Bom senso intuitivo

Os governantes, em geral, são desmazelados com o dinheiro e as contas. Falta responsabilidade na gestão financeira pública.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


População da Baixada quer continuidade da Operação Verão

No palanque armado na Praça das Bandeiras (Praia do Gonzaga), a população de Santos manifestou-se, no último sábado, pela continuidade da Operação Verão da Polícia Militar do Estado de São Paulo.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves