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Tecnologia: A arte do futuro ou a maldição do século?

Tecnologia: A arte do futuro ou a maldição do século?

08/12/2009 Mariana Tannous Dias Batista

Que atire a primeira pedra quem nunca sonhou com uma era na qual os robôs viveriam entre os humanos, os carros teriam a capacidade de voar, a ciência manipularia a genética e as pessoas e os animais seriam criados em laboratórios.

O que era uma espécie de sonho utópico não está distante da realidade atual, na qual a tecnologia é aprimorada diariamente e, conseqüentemente, a vida das pessoas no convívio social é alterada. Desenhos como Os Jetsons, que relata uma família futurista moradora de um arranha céu moderno, uma robô auxiliando nos trabalhos domésticos e carros voadores como meios de transporte, ou filmes como Matrix, no qual o personagem principal enfrenta uma batalha para não submeter-se ao domínio das máquinas, foram polêmicos quando chegaram ao conhecimento do público, pois esses consideravam o roteiro bastante abusivo, já que retratava assuntos totalmente fora dos padrões sociais da época. O que ficava apenas na imaginação no passado é uma necessidade na atualidade.

Ainda não se encontra os robôs com a forma humana circulando pelas ruas, porém as máquinas usadas na usinas foram desenvolvidas para substituir o trabalho manual, ou seja, o trabalho braçal feito pelas pessoas foi alterado resultando em uma crise de desemprego mundial. O que era mito passou a ser verdade. Exemplo disso é a ovelha Dolly, o primeiro mamífero clonado em laboratório por meio de uma célula adulta, ou seja, a multiplicação da espécie, a produção de seres geneticamente iguais feita através do conhecimento humano e de suas armas científicas. “Sempre achei que a ganância do homem pelo poder resultaria em grandes mudanças. A tecnologia deve ser analisada a partir de dois aspectos, sendo o primeiro aquele que melhora a qualidade de vida das pessoas, como as curas para as doenças e os aparelhos que facilitam a vida do homem no cotidiano.

Porém, quando usada de forma errada, essa provoca grandes catástrofes mundiais, como a bomba atômica que devastou as cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão ou os vírus produzidos nos laboratórios”, afirmou o estudante de história Rodrigo Pereira, 23. O computador é o maior exemplo da presença da tecnologia no cotidiano das pessoas, pois grande parte das tarefas humanas são realizadas nessa máquina. Quase todos os tipos de empregos exigem um conhecimento básico em informática, além desse contribuir, diretamente, para a socialização dos cidadãos. Assim, por meio de diversos recursos da internet, as pessoas relacionam-se a qualquer hora e em qualquer lugar, ou seja, tal artifício, um símbolo da globalização, é capaz de encurtar a distância em questão de segundos.

“ Nunca pensei que iria ver e falar com outras pessoas do outro lado do mundo de dentro da minha casa por meio de uma tela, porém acho que a juventude está comprometida porque as crianças não brincam mais nas ruas e as pessoas não frequentam as casas umas das outras para conversar ou matar a saudade. Basta ligar o computador que tudo está resolvido, menos a interação e o contato físico, que acabam cada vez mais a cada dia”, concluiu a aposentada Rosa Maria Moreira, 71. Considerar a tecnologia como a arte do futuro ou a maldição do século depende de vários aspectos que devem ser analisados de maneira específica e cuidadosa, com todos os prós e contras que essa apresenta aos cidadãos. Alguns dizem que o Apocalipse está próximo, para outros a humanidade chegou na Era de Aquarius e, ainda, existe uma parcela que afirma que as sociedades estão em constante desenvolvimento, em uma espécie de progresso ditado pela onda das novas tecnologias.

 



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