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Temos mão-de-obra qualificada para a Copa?

Temos mão-de-obra qualificada para a Copa?

29/03/2012 Wilson Roberto Giustino

Muito se fala sobre o atraso das obras para a realização da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, que serão realizadas aqui no Brasil.

Não é raro encontrar alguém que desconfie da nossa capacidade para oferecer todas as condições necessárias para o sucesso destes dois grandes eventos esportivos. Críticas aos aeroportos e aos estádios de futebol são frequentes, se ouvem em todas as esquinas.

No entanto, há muitos outros problemas pela frente que precisam ser enfrentados e solucionados. Sabemos que é necessário garantir perfeitas condições de transporte urbano, de estadia, de segurança, etc., mas é indispensável também que haja pessoas capacitadas para prestar determinados serviços nos vários setores que serão exigidos nesse período. De nada adianta um aeroporto com capacidade para receber milhares de turistas ou ônibus em quantidade suficiente para conduzir tranquilamente os passageiros para todos os cantos se não houver profissionais capazes de atender o público de maneira eficiente.

É preciso mão-de-obra qualificada para exercer tais funções. Os prestadores de serviço precisam estar devidamente preparados para cumprir suas tarefas e, se for preciso, demonstrar habilidade para ir além. Se um turista desorientado precisar de alguma ajuda ou informação e solicitar o auxílio de um profissional que está limitado à prática de um único afazer, sem qualquer jogo de cintura para lidar com o inesperado, seu despreparo pode comprometer o sucesso que se almeja ao sediar dois eventos tão importantes.

Da mesma forma que as pessoas tendem a enxergar no bairro ou mesmo no condomínio onde moram só os problemas que são facilmente percebidos (como ruas esburacadas ou o acúmulo de lixo em local inapropriado, por exemplo), sem se dar conta de que, muitas vezes, há outros que exigem igual ou até maior atenção, acreditar que os problemas dos aeroportos e dos estádios são os mais graves e os principais a serem enfrentados, deixando de cuidar e de buscar solução para todos os outros, é cair no mesmo erro.

Logo, todos os problemas precisam ser identificados e solucionados para que tudo funcione perfeitamente bem e nada comprometa o sucesso destes dois grandes eventos mundiais que aceitamos o desafio de realizar em terras brasileiras. Precisamos redobrar os cuidados e aumentar o nosso esforço para garantir toda a infra-estrutura necessária e arregimentar profissionais que estejam verdadeiramente capacitados para atender ao público em geral.

Essa é uma grande oportunidade de mostrarmos ao mundo que somos suficientemente capazes de cumprir um desafio como este e de encantar os estrangeiros ainda mais, tanto pelo nosso reconhecido carisma como também pelo exemplo de profissionalismo que podemos dar.

* Wilson Roberto Giustino é presidente do CEBRAC – Centro Brasileiro de Cursos.



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