Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Xô tristeza: dicas para não começar o ano deprimido

Xô tristeza: dicas para não começar o ano deprimido

08/01/2018 Dr. Luís Augusto Dias Malta

Esta é a época mais alegre do ano; mas não para todo mundo...

Enquanto mensagens de amor e felicidade inundam vitrines, telas de TV e páginas de revistas, para muitas pessoas, a realidade das festas de final de ano não é tão alegre. Prazos estressantes, discussões familiares, práticas exageradas de alimentação, maior consumo de bebidas alcoólicas e dias cada vez mais corridos podem tornar essa época do ano não tão alegre como as propagandas prometem.

Para evitar que esse período de final de ano se torne um tormento, existem alguns cuidados que podem ser tomados por todos nós. Um dos principais conselhos é evitar criar expectativas pouco realistas. Não se pressione a realizar mais do que você realmente dá conta de fazer.

Algumas pessoas criam uma expectativa muito grande baseada em um padrão de Natal fantasioso, mostrado nos filmes e propagandas de TV. Como, na verdade, as coisas nunca acontecem exatamente como antecipamos, isso pode se tornar extremamente decepcionante para alguns. Uma maior pressão por entregas e prazos, aliada ao medo de não conseguir fazer isso tudo, também são alguns gatilhos comuns para o desconforto nessa época.

Ser uma vítima do próprio perfeccionismo e achar que as outras pessoas, inclusive membros da sua família, irão ficar desapontados com você por não alcançar essa perfeição pode contribuir bastante para esse mal-estar. Especialmente quando se trata dos encontros e viagens em família, é importante avaliar bem as expectativas durante as férias e não esperar que as coisas sejam perfeitas.

Se essa época de festas tende a representar um momento de conflito em sua família, ou se você experimentou a perda de um ente querido, recentemente, talvez pressionar a si mesmo ou sua família para que todos se divirtam ou se comportem com alegria pode levar a momentos de decepção e ansiedade adicionais. E evite comparações: lembre-se que, ao contrário do que você vê no Facebook, outras pessoas e famílias também enfrentam as mesmas correrias e dificuldades.

Potencializado pela tendência exibicionista nas redes sociais, as constantes demonstrações de momentos felizes publicadas pelas outras pessoas também podem servir com um doloroso lembrete da falta de felicidade e amor que, eventualmente, existe em nossas próprias vidas.

Por esse motivo, o mês de dezembro acaba se tornando uma época particularmente difícil para aqueles que lidam com problemas pessoas, conflitos familiares, perdas ou rupturas, divórcio, solidão e saúde mental, por exemplo. Sentimentos como melancolia e mau humor afetam muitas pessoas no final do ano.

Para não sofrer por antecipação ou por quaisquer atitudes que considere inadequadas em outras pessoas, tenha em mente que essa época de festas e o final de ano irão passar em breve. Procure se comprometer a fazer um balanço sobre tudo aquilo que você tem a agradecer. Ter gratidão é provavelmente o melhor antídoto contra a depressão.

* Dr. Luís Augusto Dias Malta é médico psiquiatra e colaborador do blog Padecendo no Paraíso.



Violência urbana no Brasil, uma guerra desprezada

Reportagem recente do jornal O Estado de S. Paulo, publicada no dia 3 de março, revela que existem pelo menos 72 facções criminosas nas prisões brasileiras.

Autor: Samuel Hanan


Mundo de mentiras

O ser humano se afastou daquilo que devia ser e criou um mundo de mentiras. Em geral o viver passou a ser artificial.

Autor: Benedicto Ismael Camargo Dutra


Um País em busca de equilíbrio e paz

O ambiente político-institucional brasileiro não poderia passar por um tempo mais complicado do que o atual.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


Nem Nem: retratos do Brasil

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam.

Autor: Daniel Medeiros


Michael Shellenberger expôs que o rei está nu

Existe um ditado que diz: “não é possível comer o bolo e tê-lo.”

Autor: Roberto Rachewsky


Liberdade política sem liberdade econômica é ilusão

O filósofo, cientista político e escritor norte-americano John Kenneth Galbraith (1908-2006), um dos mais influentes economistas liberais do Século XX, imortalizou um pensamento que merece ser revivido no Brasil de hoje.

Autor: Samuel Hanan


Da varíola ao mercúrio, a extinção indígena persiste

Os nativos brasileiros perderam a guerra contra os portugueses, principalmente por causa da alta mortalidade das doenças que vieram nos navios.

Autor: Víktor Waewell


A importância de uma economia ajustada e em rota de crescimento

Não é segredo para ninguém e temos defendido há anos que um parque industrial mais novo, que suporte um processo de neoindustrialização, é capaz de produzir mais e melhor, incrementando a produtividade da economia como um todo, com menor consumo de energia e melhor sustentabilidade.

Autor: Gino Paulucci Jr.


O fim da excessiva judicialização da política

O projeto também propõe diminuir as decisões monocráticas do STF ao mínimo indispensável.

Autor: Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves


O inesperado e o sem precedentes

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria.

Autor: João Alfredo Lopes Nyegray


Crédito consignado e mais um golpe de milhões de reais

No mundo das fraudes financeiras, é sabido que os mais diversos métodos de operação são utilizados para o mesmo objetivo: atrair o maior número possível de vítimas e o máximo volume de dinheiro delas.

Autor: Jorge Calazans


Quando resistir não é a solução

Carl Gustav Jung, psiquiatra suíço, fundador da psicologia analítica, nos lembra que tudo a que resistimos, persiste.

Autor: Renata Nascimento