Desde criança, sempre fui fascinada por relógios. Não sei ao certo se eles me passavam uma sensação de maturidade, ou talvez de controle sobre o meu tempo, mas o mais provável mesmo seja por considerá-los um dos acessórios mais bonitos e charmosos que existem.

O fato é que relógios são uma paixão antiga que gosto de cultivar! E conhecer a trajetória de uma das marcas mais expressivas do mercado acende ainda mais esta chama!

Tudo começou no ano de 1905 quando o jovem Hans Wilsdorf, com apenas 24 anos, fundou em Londres uma empresa de distribuição de relógios. Nesta época, o usual eram os relógios de bolso, mas o visionário Hans já deslumbrava a praticidade da utilização deles no pulso.

O foco de Wilsdorf era criar relógios que fossem sinônimos de elegância e de confiabilidade. Para tal, utilizava na confecção dos relógios mecanismos extremamente pequenos e precisos produzidos na Suíça.

E o nome Rolex, de onde vem? Wilsdorf queria um nome fácil de ser pronunciado e memorizado em línguas diversas. Depois de testar inúmeras combinações de letras na busca de um som agradável, o nome “Rolex” surgiu de um insight que teve ao passar ao longo da Cheapside em Londres, num ônibus puxados por cavalos.

O primeiro grande reconhecimento da qualidade dos relógios Rolex aconteceu em 1910 quando o Official Watch Rating Centre, de Biel, concedeu, pela primeira vez em sua história, o Certificado Suíço de Precisão Cronométrica a um relógio de pulso.

De lá pra cá, a história desta marca é repleta de participações em grandes feitos da humanidade. Para exemplificar alguns destes momentos em 1926 foi criado o modelo Oyster - primeiro relógio de pulso com garantia de impermeabilidade. No ano seguinte a nadadora Mercedes Gleitze fez a travessia do Canal da Mancha com um Oyster em seu pulso. Em 1933 a primeira expedição a sobrevoar o Everest estava equipada com Rolex Oysters Perpetual, assim como a equipe que 20 anos depois colocou os pés no topo da montanha mais alta da Terra.

Em 1960, o batiscafo Trieste desceu até as Fossas Marianas, conhecidas como a depressão mais profunda da superfície da Terra com o relógio Rolex Deep Sea Special afixado à sua superfície externa. Muitos anos depois, em 2012, o cineasta e Explorador Residente da National Geographic – James Cameron realiza o mergulho individual mais profundo no mesmo lugar, as Fossas Marianas, levando também um Rolex.

As mulheres foram agraciadas com a primeira versão feminina do cronômetro Rolex equipado com calendário em 1957.

Algumas destas relíquias modernas podem ser encontradas no site Moda Operandi, que comercializa relógios vintage Rolex. Verdadeiros tesouros!

Foto acima: Relógios Rolex Vintage