A primeira marca a subir nas passarelas foi a Animale abordando uma temática bastante brasileira. O grande diferencial foi a leitura vanguardista feita sobre um conceito tradicional, como a moda nacional e sua referência ao artesanal.

A mistura de processos tecnológicos com artesanais, ou o uso de materiais inusitados para este trabalho, como o couro na renda renascença, conferiram um aspecto atual e urbano. Os shapes fluidos foram agraciados com grafismos sobre as rendas usuais do nordeste e texturas foram sobrepostas a transparências. O resultado foi uma quebra de paradigmas!

A marca masculina João Pimenta inova em termos de cores e materiais, mas mantém seu esmero na modelagem e no acabamento das peças. A fusão entre o corte perfeito de alfaiataria com referências esportivas da moda praia foi chamada pela marca de “surf couture” e definiu o mood da coleção.

O clima da coleção de verão da Tufi Duek foi uma viagem aos balneários pontuado por ares da década de 60. O estilista Edu Pombal buscou referências em todos os detalhes da decoração destes ambientes, de seus materiais e de suas formas. E traduziu isto em peças suaves, modernas, sofisticadas e com shapes bastante femininos dos anos 60.

A última marca a desfilar no primeiro dia de SPFW foi a Cavalera. O tema escolhido para ser o ponto de partida da coleção foi um escapismo psicodélico através da fusão de Woodstock e Bali. Referências rock‘n’ roll caminharam lado a lado com estampas tropicais em tecidos fluídos e muitas franjas.