Com um mood anos 50, o estilista colocou na passarela peças com uma sensualidade sofisticada e elegante. Linhas bem limpas e shapes bem estruturados foram seu ponto alto. Destaque para a cintura marcada, o comprimento midi das saias e o blue jeans sem lavagem.

Na sua segunda temporada de SPFW, a marca Pat Pat’s apresentou uma coleção despojada, com uma pitada esportiva, mas ainda assim glamourosa. Tops croppeds e tecidos metalizados conferiram um quê de extravagância casual bem ao estilo LA.

Outra marca que estreou na temporada anterior pisa com firmeza nas passarelas do SPFW. É a mineira Patrícia Motta que sempre consegue inovar e surpreender trabalhando com a mesma matéria prima, o couro. Desta vez, os shapes lady like ficaram ainda mais femininos com as estampas aquareladas de flores em candy colours.

Uma novata sempre traz com ela um frescor, e não foi diferente com a estreante Giuliana Romanno. Somado aos ares da cidade histórica a beira mar, Paraty, foi então que o clima ficou ainda mais aprazível. Peças leves, em tons apastelados e shapes descontraídos deram o tom à coleção.

A forte atitude marcada pelo uso massivo da cor preta não tirou a leveza esperada para uma coleção de verão. Pelo contrário, Vitorino Campos trabalhou bem o efeito hi-lo contrapondo a sobriedade do tom a tecidos transparentes e diáfanos.

Sempre fiel à identidade da marca, Raquel Davidowicz mostrou uma coleção descolada, com shapes desconstruídos e tecidos fluidos. Destaque para o efeito tromp l’oeil, que também foi visto nas passarelas internacionais, conseguido através da impressão digital de imagens de peças do jeanswear sobre o cetim.

Fechando o segundo dia do evento, a Triton apresentou sua coleção inspirada na costa Amalfitana. O rigor construtivo da alfaiataria caiu como uma pluma nas peças, tanto masculinas quanto femininas, em cores suaves e estampas que remetem à cultura regional. Os sapatos surpreenderam pela construção de um mocassim sobre uma base de tamanco anabela.