Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Utilização das criptomoedas no setor empresarial

Utilização das criptomoedas no setor empresarial

16/07/2019 Viviane Torres

Este fato leva à desaceleração da economia e contribui frontalmente aos números desanimadores.

Utilização das criptomoedas no setor empresarial

Vivemos num país com demasiada burocracia e com um número extremamente elevado de normas taxativas, o que levam os empresários a estar em constante análise da viabilidade de determinadas transações e de seus negócios, chegando até mesmo à desistência. Este fato leva à desaceleração da economia e contribui frontalmente aos números desanimadores.

Por este motivo, o setor empresarial vem em constante busca de alternativas legais que viabilizem determinados tipos de transações, considerando que, algumas delas são cruciais ao desenvolvimento da atividade e até mesmo para o fomento do negócio.

Existe uma gama de possibilidades de redução de custos nos negócios empresarias, tais como na venda de produtos e serviços, seja no varejo ou atacado, na alienação de bens, mas atualmente, nada comparado a chamada CRIPTOMOEDAS. Sim, elas aparecem agora, não só como uma opção de investimento, mas para revolucionar o mercado em razão da sua aceitação, como meio de aquisição de produtos e serviços. Vejamos alguns pontos que merecem ser considerados.

Pela legislação brasileira, estamos todos sujeitos a uma das maiores cargas tributárias do mundo, e isso é um dos pontos de maior relevância na tomada de decisões dos empresários. Há estudos que indicam o benefício tributário nas transações com uso das criptomoedas. No entanto, a Receita Federal já vem se posicionando a respeito, exigindo sua declaração para tributação sobre o ganho de capital. Mas como ficam os outros tributos, tanto os federais, estaduais ou municipais? A resposta, na largada, já deve barrar no Princípio Constitucional da Legalidade Tributária, que determina que não haverá instituição nem majoração de tributo sem Lei que estabeleça. Sendo assim, para a tributação sobre as criptomoedas, deve haver Lei específica, passada e aprovada pelo poder Legislativo, o que ainda assim, deverá estar dentro da regra da anterioridade, ou seja, a norma não irá retroagir sobre as transações realizadas até então. 

Por este motivo, vale a reflexão sobre o certo ou errado do posicionamento da Receita Federal, inclusive pela contrariedade da qualificação das criptomoedas, eis que para a Receita Federal são ativos financeiros e para o Banco Central não são consideradas moedas fiduciárias. 

Ter legislação específica para instituição de tributação sobre as criptos não é somente o ponto essencial sobre o tema tributação, falta regulamentação sobre o modus operandi da sua contabilização e analisando que, referidas moedas sejam retidas em wallets e as operações são realizadas através da tecnologia blockchain, podem conferir um anonimato de quem é de fato o contribuinte.

Sendo assim, valendo da premissa que as criptomoedas não são moedas fiduciárias, definiu-se que, elas, quando não utilizadas como forma de investimento, são utilizadas como meio de troca e não pagamento, o que vem ocorrendo no varejo. A aceitação das criptos como meio de pagamento no comercio é uma realidade no exterior e começa a atingir o Brasil de uma maneira exponencial.

Estas operações, extremamente novas, mas que já fazem parte da realidade mundial, traz, agilidade, desburocratização, economia, sem governo ou bancos como intermediários o que trazem taxas consideravelmente inferiores e sem substitutivos do dinheiro, que é o caso dos cartões, mas sim trata-se de operações como “dinheiro” de fato, valendo grande consideração a questão da segurança, trazida pela tecnologia blockchain que cria um sistema anti-hacking, o que torna impossível fraudar as operações.

Diretamente falando, a fase de comprar criptos e aguardar unicamente sua valorização para vendê-las ficou para trás, agora elas podem ser “utilizadas” de fato. Muitos setores comerciais já aceitam criptos, seja como pagamento no exterior e no Brasil como meio de troca, e grandes nomes do mercado já se pronunciaram sobre a aceitação, basta uma simples pesquisa para confirmação. Levando em consideração que no mundo varejista exista a premissa que “quem sai na frente colhe melhores resultados”, grandes Players já se pronunciaram sobre esta aceitação.

A realidade é bastante clara, é uma nova visão, uma nova possibilidade, e talvez uma nova economia. Se o blockchain está sendo chamado de “nova internet”, e a utilização das moedas no varejo de “nova economia”, nos resta acreditar que manter o pensamento na economia do passado, deixará a atividade de quem assim pensar, obsoleta.  

*Viviane Torres é formada em Direito e pós-graduada em Direito Tributário pela UNISAL, além de ter MBA Executivo em Direito Empresarial pela FGV-RIO. Há 16 anos, dirige o Torres & Torres Sociedade de Advogados no Vale do Paraíba, SP.

Fonte: Agência Contatto



Insegurança jurídica e os impactos no setor industrial

Vivemos um momento de grande apreensão no cenário econômico e jurídico brasileiro.

Autor: Gino Paulucci Jr.

Insegurança jurídica e os impactos no setor industrial

Oportunidade única

Imóveis em áreas nobres da capital de Minas com instalações voltadas para a área médica.

Autor: Divulgação

Oportunidade única

Gerenciamento de prazos

Para que uma empresa tenha sucesso e consiga assumir seus compromissos, é fundamental dar importância ao gerenciamento de prazos.

Autor: Leonardo Chucrute

Gerenciamento de prazos

IA para empreendedores: impulsione negócios com ChatGPT e Gemini

Lançamento da DVS Editora oferece guia prático para empresários que desejam aprimorar suas potencialidades a partir dos benefícios da Inteligência Artificial.

Autor: Divulgação

IA para empreendedores: impulsione negócios com ChatGPT e Gemini

Minas Gerais já abriu quase 40 mil novas empresas este ano

Relatório da Jucemg aponta alta de 12,51% em relação aos cinco primeiros meses do ano anterior.

Autor: Divulgação


Multas e sanções administrativas podem ‘matar’ uma PME

Como evitá-las adequando-se à LGPD?

Autor: Ricardo Maravalhas

Multas e sanções administrativas podem ‘matar’ uma PME

Minas atrai investimento que vai gerar 300 vagas para engenheiros na Grande BH

Empresa Wabtec anuncia construção de novo centro de engenharia em Contagem após Minas vencer concorrência com estados de dez países.

Autor: Divulgação


Como empresas e empresários devem agir para sobreviver às intempéries

Intempérie. No dicionário, a definição para esse substantivo feminino traz como significado: mau tempo ou tempestade.

Autor: Haroldo Matsumoto

Como empresas e empresários devem agir para sobreviver às intempéries

Desafios empresariais

Empreender envolve correr riscos e encontrar soluções para os problemas das pessoas.

Autor: Leonardo Chucrute

Desafios empresariais

Um líder de verdade ensina o que sabe

Não são incomuns as histórias de profissionais que, voluntariamente, trocam de emprego para ganhar menos do que em suas posições anteriores.

Autor: Yuri Trafane

Um líder de verdade ensina o que sabe

Luciano Hang apoia manifesto isenção de impostos nas compras até US$50

Na noite de sexta-feira, 17, o dono da Havan, Luciano Hang, participou do jantar de encerramento do 39º Congresso Nacional de Sindicatos Empresariais (CNSE), em Balneário Camboriú (SC).

Autor: Divulgação


Como usar a inteligência emocional para lidar com os negócios?

Ser um empreendedor em um negócio altamente estressante é como estar em uma montanha-russa emocional.

Autor: João Roncati

Como usar a inteligência emocional para lidar com os negócios?