Vendas no varejo para o Dia das Crianças devem encolher quase 5%
Vendas no varejo para o Dia das Crianças devem encolher quase 5%
Retração causada pelo novo coronavírus, porém, tende a ser menor do que a registrada durante a recessão de 2016.
Fortemente afetadas pela pandemia do novo coronavírus, as vendas referentes ao Dia das Crianças de 2020 deverão registrar queda de 4,8%, em relação a 2019, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Contudo, a retração, a primeira nos últimos quatro anos, não será a pior da história.
Em 2016, quando o País também passava por uma recessão, o recuo chegou a 8,1%. A data, a terceira mais importante do calendário do varejo nacional, atrás de Natal e Dia das Mães, deve movimentar R$ 6,2 bilhões neste ano.
Com alta esperada de 3,2%, os hiper e supermercados deverão movimentar R$ 4,4 bilhões (70,2% do total) e ser os únicos a registrar avanço com a data. Outros segmentos que costumam se beneficiar do aumento sazonal das vendas nesta época do ano tendem a amargar perdas, como os ramos de brinquedo e eletroeletrônicos (-2,5% ou R$ 1,3 bilhão); livrarias e papelarias (-9,9% ou R$ 48,1 milhões); e lojas de vestuário e calçados (-22,1% ou R$ 489 milhões).
Dos 11 itens avaliados pela pesquisa, cinco deverão estar mais baratos do que no ano passado, com destaque para brinquedos (-7,5%) e itens de vestuário, como sapato infantil (-5,8%) e tênis (-3,1%). Por outro lado, os serviços relacionados a lanches deverão estar 10,2% mais caros que em 2019.
São Paulo (R$ 1,77 bilhão), Minas Gerais (R$ 667,3 milhões), Rio de Janeiro (R$ 514,1 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 454 milhões) deverão responder por mais da metade (54,8%) do total movimentado em 2020.
Fonte: CNC