“A única maneira de manter a saúde é comer o que não quer, beber o que não lhe agrada e fazer o que preferiria não fazer.” Mark Twain fez essa divertida observação anos atrás, ao contar sua filosofia sobre manter a saúde.

Hoje, lidamos com uma mensagem parecida, vinda de várias fontes, afirmando que uma vida sem doenças é praticamente impossível sem a intervenção de dietas, medicamentos, exercícios físicos etc. Com o constante bombardeio na mídia de “faça isso para manter-se saudável”, aceitamos uma mensagem subliminar sutil, mas implacável, de que a doença é inevitável.

Quais são suas perspectivas quanto à saúde? Esta é uma pergunta importante. Se vivermos de acordo com a mentalidade da “Lei de Murphy”, ficamos prevendo que algo de ruim poderá acontecer a qualquer momento.

Por outro lado, quando damos consentimento para uma vida fundamentada em princípios espirituais, os quais substituem as incertezas sobre a saúde, temos a capacidade de expressar bem-estar. Existe autoridade bíblica por trás desse tipo de perspectiva. “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito, diz o Senhor; pensamentos de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais.”

Um exemplo da influência de nossas expectativas é o efeito placebo. Cientistas ponderam há muito tempo sobre o motivo pelo qual os placebos fazem efeito, quando para os pesquisadores o placebo não deveria ter nenhum poder de provocar a influência saudável observada. Os placebos são apenas uma substância inerte. Eles parecem quebrar as regras.

Mary Baker Eddy estudou o fenômeno dos placebos. Documentou os efeitos benéficos das “pílulas não medicamentosas”, enquanto pesquisava as origens da saúde e do bem-estar. Concluiu que o que ela observava era o forte impacto do pensamento sobre a saúde do corpo. Existe uma relação direta entre pensamento e vivência. Ela continuou a descobrir “a influência curativa do Espírito [Deus]” na mente e no corpo humanos, algo que outras pessoas continuam a estudar ainda hoje.

A orientação quanto à saúde e à cura, no século que passou, concentrou-se na causa física. Nos dias de hoje, muita atenção tem sido direcionada para a causalidade mental e a influência espiritual. O Dr. Harold Koenig, Diretor do Centro para a Espiritualidade, Teologia e Saúde da Universidade Duke estuda a conexão entre saúde e espiritualidade há mais de 30 anos e registrou milhares de estudos quantitativos que confirmam essa conexão.

Contrariar mentalmente as ameaças de doenças é um grande passo para promover o bem-estar. A expectativa de uma boa saúde pode ter uma influência positiva na nossa vida para promover resultados saudáveis em cada um de nós. As expectativas são poderosas. Como explica a Bíblia: “Como imagina em sua alma, assim ele é”.

* Steven Salt escreve blogs a respeito de saúde, espiritualidade e pensamento como Comitê de Publicação da Ciência Cristã. Você pode segui-lo no Twitter @SaltSeasoned. Contato no Brasil: [email protected]

O original em inglês foi publicado no Cleveland Plain Dealer, @clevelanddotcom.