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Mais da metade das mulheres sexualmente ativas no Brasil têm dificuldade para atingir o orgasmo

Mais da metade das mulheres sexualmente ativas no Brasil têm dificuldade para atingir o orgasmo

04/02/2020 Divulgação

Esta e outras disfunções femininas possuem tratamento, como reposição hormonal, exercícios pélvicos e psicoterapia.

Mais da metade das mulheres sexualmente ativas no Brasil têm dificuldade para atingir o orgasmo

As disfunções sexuais também assombram as mulheres. Para se ter uma ideia, no Brasil, 55,6% da população feminina entre 18 e 70 anos não têm o costume de atingir o orgasmo durante o sexo, segundo estudo do Projeto de Sexualidade (ProSex), da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), feito com 3 mil participantes. E esta é apenas uma das queixas na alcova. Elas também reclamam de queda na libido, lubrificação insuficiente, dores e ardências vaginais e até mesmo fobia ao sexo.

Segundo a médica ginecologista Luciana Barros, especializada em ginecologia e estética íntima, estas e outras disfunções têm causas muito pessoais. Podem ser tanto de origem orgânica, relacionada a hormônios, uso de medicamentos como antidepressivos e anticoncepcionais, abuso de álcool e doenças como diabetes, hipertireoidismo e hipertensão arterial; quanto psicológica e emocional, provocada por estresse, traumas, culpas, falta de conhecimento do próprio corpo ou dificuldades com o parceiro. “Seja qual for a razão, é muito importante que a mulher deixe a vergonha e o medo de lado e procure ajuda profissional assim que detectar o problema”, diz a médica.

A boa notícia é que a disfunção sexual feminina tem tratamento. A falta de excitação e lubrificação vaginal, por exemplo, pode estar relacionada à baixa de estrogênio, o hormônio feminino, cuja produção é naturalmente reduzida com o início da menopausa. “A insuficiência de estrogênio afeta a relação sexual, deixando o toque vaginal muito doloroso. Mas o problema pode ser sanado com reposição hormonal”, informa Luciana Barros.

A terapia estrogênica é aplicada diretamente na vagina, em formato de creme, gel, tablete ou anel. “O tratamento intensifica o tônus, a elasticidade vaginal e o fluxo sanguíneo. Isso melhora a lubrificação e, consequentemente, aumenta o prazer sexual”, informa a médica. Com resposta e eficácia muito similares, o laser íntimo utiliza o calor terapêutico (termoterapia) para estimular a vascularização, de forma rápida e indolor.

Outro recurso disponível é a terapia androgênica, feita com testosterona, o hormônio masculino. “A aplicação é transdérmica, por meio de adesivos no abdômen, géis ou pomadas intravaginais e implantes na região dos glúteos. Porém, este tratamento ainda não é tão regularmente usado”, contrasta Luciana Barros.

Mulheres que utilizam anticoncepcionais e antidepressivos também podem apresentar queda de libido e secura na vagina. Neste caso, a solução passa pela substituição da marca ou do tipo de contraceptivo e no uso de lubrificantes à base de água previamente ao sexo. Lubrificantes, a propósito, também ajudam a tratar a dor, potencializando a umidificação vaginal – a terapia sexual é a mais indicada em casos de fobia, pois irá trabalhar possíveis traumas.

Já a dificuldade em atingir o orgasmo (anorgasmia) pode ser driblada com exercícios como o pompoarismo. “Por meio da contração e relaxamento dos músculos do assoalho pélvico, a mulher aprende a sentir a si mesma e a descobrir suas zonas erógenas. E mais: estes exercícios de espasmo da musculatura são eficientes para tratar a dor”, orienta Luciana Barros.

O uso de vibradores e outros brinquedos sexuais também pode ser interessante para estimular o autoconhecimento e o prazer, além de, claro, o diálogo franco e transparente com o parceiro para trabalhar inibições, culpas ou o próprio jogo sexual. Vale lembrar que a mulher pode chegar ao orgasmo não apenas com a penetração, mas também com o estímulo do clitóris – sendo este o mais frequente entre as mulheres.

Fonte: Naves Coelho Comunicação



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