Portal O Debate
Grupo WhatsApp

Pais e filhos – o poder das emoções

Pais e filhos – o poder das emoções

21/09/2020 Emanuel Menim

Outro dia li um post compartilhado por um jovem amigo que discursava sobre sua geração, o que me chamou a atenção.

Pais e filhos – o poder das emoções

Dizia que a alcunha de “Geração Nutella” – termo que, em linhas gerais, faz menção a uma geração mais fraca emocionalmente do que as anteriores – é uma injustiça. A comparação foi rebatida de forma magistral: a geração anterior (a dos pais e avós dos jovens e adolescentes de hoje) sofria com inúmeros problemas de ordem emocional e, consequentemente, física. Alcoolismo, violência doméstica, drogadição, desagregação familiar, abusos sexuais e suicídios são apenas algumas das grandes tragédias que acompanharam a geração, atualmente, adulta.

 A grande sacada do texto do jovem foi concluir, sabiamente, que a diferença entre as gerações é que a atual aprendeu a expressar seus sentimentos, falar sobre seus problemas e buscar soluções onde quer que elas possam ser encontradas, em vez de guardar para si e viver uma vida pressionada pelo peso das angústias e dos dessabores da vida. Achei genial! É uma excelente perspectiva sobre essa geração! Acredito que a grande beleza do ser humano é poder pensar sobre si e aprender com as experiências vividas. A nossa geração, mais velha, é do tempo em que a palavra bullying nem existia e resolvíamos – quando muito – nossos problemas na habilidade (de correr, por exemplo) ou na força. Mas já não é mais assim.

Há pouco começamos a compreender que só o conhecimento técnico apurado não é suficiente para fazer nossos negócios darem certo, nem nossas relações pessoais ou nossas famílias permanecerem saudáveis. O velho ideal iluminista de emancipação humana por meio da razão já estava decrépito, enferrujado. Na década de 1990, Daniel Goleman apareceu com o livro “Inteligência Emocional” e, então, descobrimos que somos bem mais do que “máquinas” preparadas nas instituições sociais para realizar cálculos frios. Somos gente, de carne e osso, com infindáveis variáveis que compõe a nossa complexa relação conosco mesmo e com o mundo. Lembramos daquilo que Pascal disse no século XVII: “o coração tem razões que a própria razão desconhece”.

Aquela velha história de que devemos separar nosso lado profissional do lado pessoal é ultrapassada e, depois de muito penar, temos compreendido juntos como sociedade que somos seres integrais e que, em nós, a razão e a emoção nem sempre são antagônicas e, muito menos, separáveis como água e óleo. São constatações que alcançaram muitos da nossa geração e que resultaram em algo salutar. Isso porque, de alguma forma, preparamos nossos filhos para se expressarem com mais liberdade do que pudemos fazer em nossas casas, escolas e igrejas.

Mas nem tudo são flores. Ainda convivemos com inúmeros problemas entre os jovens. As crises de ansiedade, para dar apenas um exemplo, cresceram assustadoramente nos últimos anos. E, em geral, a coisa começa bem pequena, quase imperceptível, mas cresce regularmente até virar um problema sério. Isso implica no papel do adulto. Não somos mais apenas formuladores e fiscalizadores de regras. Não funciona mais assim. Precisamos estar preparados para uma comunicação que trilha o sentido da empatia, da compaixão e do respeito aos sentimentos dos jovens. Quem quiser, de qualquer forma, atingi-los, precisa descer de seu pedestal de adulto experimentado e estar “entre” os jovens, não acima deles, e isso sem deixar a maturidade de lado. É uma nova lógica.

* Emanuel Menim é mestre em Sociologia, professor e assessor pedagógico de Formação Humana do Colégio Positivo.

Fonte: Central Press



O livro de Tobias: uma história edificante

No século III antes de Cristo um grande número de judeus moravam no Egito, em Alexandria.

Autor: Lino Rampazzo


Como as emoções afetam o ambiente de trabalho?

A concorrência no mundo dos negócios é diariamente uma arena onde a racionalidade e a tomada de decisões estratégicas são imperativas para o sucesso.

Autor: Divulgação

Como as emoções afetam o ambiente de trabalho?

Segredo para casamentos duradouros

Com os anos de relacionamento, não é incomum que todo aquele encanto, a alegria, o prazer de estar com a pessoa amada enfraqueça, diminua, encolha e desbote.

Autor: Déa Jório e Jal Reis

Segredo para casamentos duradouros

Especialista explica as consequências da timidez

Atividades que desenvolvem habilidades sociais podem ser a solução.

Autor: Divulgação

Especialista explica as consequências da timidez

Depressão e ansiedade gestacional, como identificar?

O período gestacional é um momento da vida da mulher, principalmente para as mães de primeira viagem, que mais exige equilíbrio emocional.

Autor: Dra. Andréa Ladislau

Depressão e ansiedade gestacional, como identificar?

Quer casar comigo?

Todo dia era a mesma coisa. Marieta sempre esperava o engenheiro chegar.

Autor: Beto Ribeiro

Quer casar comigo?

Prazer sexual e moralidade cristã

O prazer no casamento foi concedido por Deus ao ser humano e o pecado está no coração de quem não quer fazer a vontade do Senhor.

Autor: Osiel Gomes

Prazer sexual e moralidade cristã

Festa da Misericórdia tem sua 22ª edição neste fim de semana

Para o domingo (07/04), a Comunidade Católica, em Cachoeira Paulista (SP), espera cerca de 30 mil pessoas.

Autor: Divulgação

Festa da Misericórdia tem sua 22ª edição neste fim de semana

366 dias para estreitar o relacionamento com Deus

Pastor Michel Simplício lança devocional interativo para exercitar a fé e aliviar o estresse diário.

Autor: Divulgação


Semana Santa: caminho que nos conduz a glória da Ressurreição

O Tríduo Pascal e suas funções litúrgicas devem ser observadas por todos os fiéis com devoção e ação de graças a Deus.

Autor: Padre Ricardo Rodolfo Silva


Aceitação

Ouvi essa história na prédica de um monge budista brasileiro, Gustavo Pinto, na década de noventa. A vida parecia mais fácil nos anos noventa.

Autor: Marco Antonio Spinelli

Aceitação

O que é a beleza?

Há quem diga que somos geneticamente programados para uma determinada percepção de harmonia, certos códigos áureos que transcendem ditames sociais.

Autor: Leonardo de Moraes

O que é a beleza?